As Terapêuticas não Convencionais, conhecidas também como complementares, integrativas ou alternativas são utilizadas em vários países e mais recentemente nos serviços públicos de saúde no Brasil, o que demonstra sua aceitação e eficácia na promoção à saúde e prevenção de agravos. Estas terapias podem ser utilizadas para melhorar a relação do indivíduo com o ambiente, com as pessoas e consigo mesmo, auxiliando assim no controle e enfrentamento do estresse. Outro motivo, que nos leva a refletir sobre a importância do conhecimento das PIC’s é que estas são eficazes quando usadas corretamente, ocasionam menos efeito colateral e são menos invasivas. Soma-se a isso o fato do alto custo da assistência médica privada, o alto custo dos medicamentos e a precariedade da assistência prestada pelos serviços públicos, em geral (SILVA; BENKO, 1998). Segundo dados divulgados pela International Stress Management Association (ISMA-BR), cerca de 70% da população economicamente ativa no país revela sintomas de estresse. Os sintomas iniciais são dificuldade para ações rotineiras, irritabilidade, indecisão, desorganização, insônia, sono agitado, falta de concentração, falha na memória, diminuição do entusiasmo, sensação de monotonia, e como sintomas evoluídos, cansaço, ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre ou diarreia, gases, gastrite, úlcera, baixa imunidade, infecções, gripes, herpes, aumento da pressão arterial, derrame, infarto, dores de cabeça, dores musculares e dores na coluna. Um grande avanço no Brasil que reforça a importância das Terapias Complementares, foi a aprovação em 2006 pelo Ministério da Saúde (MS), da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), Portaria nº 971, que “recomenda a adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e Complementares” (BRASIL, 2006a) e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) (BRASIL, 2006b) a qual recomenda a promoção e reconhecimento das práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. Em 2017, a Portaria nº 849 do MS, institucionaliza no SUS as práticas corporais, a exemplo da massoterapia, Do-In, Shiatsu, reflexologia e massagem Ayurvédica. Essas práticas corporais podem ser utilizadas no enfrentamento e controle do estresse, alívio da dor, ansiedade e depressão. Neste projeto propomos terapias que fazem parte da PNPIC, à exemplo da homeopatia, acupuntura, reiki e fitoterapia, além das práticas de meditação, relaxamento, visualização, toque terapêutico, reflexologia podal, florais de Bach, cromoterapia, cromopuntura, auriculoterapia, massagem terapêutica e massagem expressa.

O espaço físico destinado para a atuação do Programa será a sala antiestresse (3,15 m x 2,46 m) localizada no Módulo Prático 62 no Laboratório de Enfermagem (LABENF) da UEFS, viabilizada com a implementação do projeto de Reestruturação do LABENF em 2008. Inscrições – Laboratório de Enfermagem (LABENF), obedecendo ao número de vagas disponíveis, pode ser pessoalmente ou por telefone. A ficha de inscrição deverá conter as seguintes informações – Nome, endereço, telefone, categoria (docente, funcionário, discente), nº de matrícula, setor de trabalho ou curso, email. Esta ficha deverá ser encaminhada ao atendimento para evitar que o cliente responda as mesmas informações. Primeiro Contato – realizar integração ao programa com orientações e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Este primeiro contato deve ser realizado pelo docente responsável ou com supervisão direta do mesmo, com preenchimento da ficha de atendimento. Tempo de permanência no Programa – a média é de 10 (dez) sessões para cada participante, podendo ser modificado a depender da avaliação do profissional. Atendimento – os procedimentos realizados por cada uma das terapias sugeridas deverão seguir protocolos específicos de cada terapia. O atendimento será realizado pela docente, discentes ou bolsistas após treinamento supervisionado e seguindo plano de orientação do docente com base nos protocolos de atendimento. Em cada atendimento poderá constar de uma ou mais terapia a depender da necessidade e avaliação do profissional. Estas deverão ser registradas na ficha de atendimento. O atendimento constará das seguintes práticas complementares: a)Massagem Terapêutica – manipulação dos tecidos e músculos com o objetivo de relaxamento e bem estar; b)Massagem Expressa – massagem rápida realizada em cadeira apropriada que favorece o relaxamento muscular; c)Toque Terapêutico – imposição das mãos com a finalidade de equilibrar o campo energético; d) Acupuntura – introdução de agulhas metálicas em pontos precisos do corpo de um paciente para tratar diferentes doenças ou provocar efeito anestésico; e) Relaxamento – exercícios que ajudam a relaxar a musculatura e diminuir as tensões físicas e emocionais; f) Homeopatia - método de tratamento que consiste na administração de doses mínimas do medicamento ao doente para evitar a intoxicação e estimular a reação orgânica, seguindo os princípios de Hahnemann; g) Florais de Bach - são extratos líquidos naturais e altamente diluídos, que se destinam ao equilíbrio dos problemas emocionais, operando em níveis vibratórios sutis e harmonizando a pessoa no meio em vive; h) Fitoterapia e Plantas medicinais - recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas; i) Reiki – técnica de “imposição de mãos” para fluir a energia vital, espiritualmente guiada. Outras práticas poderão ser introduzidas no decorrer do desenvolvimento do programa, desde que haja demanda da comunidade atendida e recursos humanos capacitados. Parceria com o projeto Consciência Corporal da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), com realizações de massagens na Sala Antiestresse no LABENF; Parceria com o “Clube do Riso”, que trabalham com meditação e arteterapia; Realizar os cursos livres: Massagem Terapêutica; Toque Terapêutico; Plantas Medicinais e preparações caseiras; Reiki Realizaremos os seguintes eventos: Novembro Verde: Trate-se com homeopatia II Seminário de Práticas Integrativas e Complementares Pretendemos participar de todos os eventos internos da UEFS (Feira do Seminário, Semana de Saúde e Segurança do Trabalho, Comemorações ao Dia do Servidor Público, Semana de enfermagem) e eventos externos, a exemplo da Feira do Conselho Regional de Enfermagem, sempre que solicitado e seja viável no momento da solicitação.

Propiciar espaço terapêutico de aprendizado, onde a disciplina Terapêuticas não Convencionais (TnC) realizará suas práticas junto a docentes, funcionários e discentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI)/UEFS e comunidade em geral, utilizando PIC visando o controle do estresse e tensões diárias, harmonizando aspectos biopsicosociocultoespiritoenergetico do ser humano

Capacitar recursos humanos em PICS através da oferta dos componentes curriculares optativos Terapêuticas não Convencionais (SAU 254) e Plantas Medicinais e Alimentares (SAU 385), ministradas pelos membros dos Programa TnC; Auxiliar as pessoas no controle e enfrentamento do estresse e das tensões diárias; Promover o bem estar e equilíbrio para os membros do Programa TnC; Proporcionar ambiente para relaxamento, favorecendo o bem estar do indivíduo, melhorando assim as condições de trabalho e de vida; Integrar atividades de pesquisa e extensão com áreas afins, promovendo integração com outros grupos de trabalho; Manter junto ao LABENF a sala Anti-estresse com infra-estrutura de recursos humanos e materiais necessários às atividades de ensino, prática, pesquisa e extensão na área de Terapias Integrativas e Complementares; Estimular a utilização de novas técnicas em PIC’s; Realizar preparo magistral de loções hidratantes para serem usadas nas massagens; Incentivar os discentes na participação das atividades do Programa TnC e Você; Estimular os discentes na realização de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) na área de Terapias Integrativas e Complementares; Articular convênios com outras Universidades Nacionais e Internacionais que realizem atividades de pesquisa e extensão na área Terapias Integrativas e Complementares; Realizar palestras, cursos, oficinas em Práticas Integrativas e Complementares; Estimular publicação e divulgação das atividades desenvolvidas em eventos científicos.

As Práticas integrativas e complementares, também conhecidas como terapias não convencionais, são utilizadas em vários países e desde 2006 está instituída nos serviços públicos de saúde no Brasil, por meio da Portaria GM/MS nº 971, que vem demonstrando sua aceitação e eficácia nos campos de prevenção de agravos, promoção, manutenção e recuperação da saúde (BRASIL, 2006a). Estas terapias podem ser utilizadas para melhorar a relação do indivíduo com o ambiente, com as pessoas e consigo mesmo, auxiliando no controle e enfrentamento do estresse. As PIC são entendidas como práticas e técnicas que objetivam a assistência à saúde do indivíduo como um todo, corpo, mente e espírito, atuando desde o diagnóstico e tratamento como também na prevenção; diferentemente da medicina ocidental, que visa o ser como órgãos ou patologias, sempre em busca somente da cura da doença por intervenção direta no local comprometido (LIMA, 2006). Várias terapias complementares podem ser utilizadas no enfrentamento e controle do estresse. Neste programa propomos as seguintes terapias, algumas das quais já fazem parte do conteúdo programático do componente curricular optativo “Terapêuticas não Convencionais”: relaxamento, massagem terapêutica, toque terapêutico, massagem expressa, acupuntura, homeopatia, uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos podendo ser acrescidas outras ao longo do desenvolvimento do programa.