Bonfim de Feira em foco: Popularização da Ciência e Ações Educativas com práticas em Geociências, Informática, Desenho e Saúde #110
- Coordenador:
- Gracinete Bastos de Souza
- Data Cadastro:
- 13-07-2023 09:40:30
- Vice Coordenador:
- -
- Modalidade:
- Presencial
- Cadastrante:
- Gracinete Bastos de Souza
- Tipo de Atividade:
- Projeto
- Pró-Reitoria:
- PROEX
- Período de Realização:
- Indeterminado
- Interinstitucional:
- Não
- Unidade(s):
- Departamento de Ciências Exatas,
Resolução Consepe
77/2012
Processo SEI Bahia
00000000000000000000
Situação
Ativo
Equipe
8
Este projeto se enquadra em várias áreas temáticas, tais como: Meio ambiente, Educação, Cultura, Saúde, tecnologias - informática, trabalho e renda e direitos Humanos. No período 2009 - 2011, o projeto realizou exposições itinerantes para socialização de resultados de pesquisa para o público em geral, além de oficinas, sessões de cinema e trabalho em campo , tais atividades geralmente destinadas para o público infanto-juvenil, porém os mais velhos também participavam. Nesta trajetória foram consolidados dois grupos: - Grupo da Árvore e o Segredo do Passarinho, público infanto-juvenil, com encontros mensais. O programa anual do projeto tem como temática lapinha, carnaval, água, plantas, solos, resíduos urbanos e saúde bucal, além de atividades na UEFS, mais especificamente com a equipe da Brinquedoteca e a equipe do Museu Casa do Sertão. - Grupo União de Bonfim de Feira, público adulto e idoso, que desde 2011, se reúne quinzenalmente no salão Santo Antonio para realização de rodas de conversa, oficinas e apresentações públicas. Resumo original: Esta proposta é conseqüência das atividades acadêmicas desenvolvidas entre 2009 e 2011 com os projetos de pesquisa Recursos Naturais e Materiais de Construção em Feira de Santana e o projeto de extensão Bonfim de Feira em foco: exposição dos recursos naturais e materiais de construção para a comunidade. Neste plano propomos a realização de: (a) exposições e oficinas, visando evidenciar a realidade local, que não está presente no conteúdo ou nos livros didáticos usados nas escolas locais, (b) práticas educativas informais, explorando principalmente o desenho e o lúdico, na medida do possível envolvendo membros da comunidade na orientação, (c) práticas de informática para inclusão digital e (d) práticas de ensino em saúde, visando articulação entre a disciplina “Enfermagem na saúde do adulto e do idoso” e a comunidade idosa de Bonfim de Feira. Cabe observar que a Escola Valadares foi extinta.
CARACTERIZAÇÃO:
População-Alvo: Público infanto-juvenil da comunidade. O projeto “Bonfim em foco” dispõe de um cadastro com 150 crianças e adolescentes da comunidade. Público de 1º ao 4º ano da Escola Estadual Dr. Carlos Valadares, onde a equipe tem realizado oficinas, exposições de amostras, exposições audiovisuais e sessões de cinema. Público adulto/idoso da comunidade. O grupo de idosos União conta com 53 integrantes da comunidade, dos quais a maioria está acima de 60 anos e nove integram a faixa etária acima de 80 anos. Público em geral: As exposições de painéis e sessões de cinema são abertas para a comunidade ######## Introdução (Justificativa e relevância social)####
Localização: As atividades serão realizadas no distrito de Bonfim de Feira, situado no setor oeste do município de Feira de Santana . O perfil do distrito apresenta uma população estimada em 5000 habitantes, distribuídos na sede e nas comunidades rurais: Caboronga, Candeal, Crueira, Jenipapo, Terra Nova e Santa Bárbara I e II. Possui alguns serviços de consumo coletivo, dentre os quais se tem a Unidade de Saúde da Família João Batista da Conceição, o Mercardo Municipal Ivan Bastos Ferreira, a Biblioteca Godofredo Filho, 27 centros religiosos, uma unidade escolar infantil particular e onze unidades escolares públicas - duas estaduais e uma municipal na sede, além de 8 núcleos municipais na zona rural. - Trabalhos anteriores: Nossa presença no distrito Bonfim de Feira se iniciou com o desenvolvimento de pesquisa e a exposição dos resultados sobre meio físico e aspectos ambientais, por meio de exibição áudiovisual para a comunidade. A motivação para continuidade tanto com pesquisa e extensão se desencadeou com a procissão do “Domingo de Ramos” em 2009. Portanto, a documentação de celebrações religiosas e populares foi um processo natural, desencadeando o contato com a comunidade (em geral e infanto-juvenil). Com isto foram obtidos resultados importantes, dentre os quais ressaltamos: (a) a busca da equipe pela articulação entre as Ciências da Terra com as práticas educativas informais com o público infanto-juvenil e (b) a construção de um quadro simplificado, mas revelador de uma população que mantém sua cultura e se mobiliza para a realização de eventos, que são orientados principalmente pelas crenças e religiosidades (Barbosa et al. 2011a, 2011b; Bastos, 2010, 2011; Melo, 2009, 2010; Silva & Souza, 2009). Neste sentido entre 2009 e 2011, o projeto “Bonfim em foco” realizou atividades, incluindo socialização dos resultados de pesquisa, desenvolvimento de oficinas de informática, desenho, educação física e artes manuais com bandeirolas e arraias, além de exibição de vídeos que foram produzidos pela equipe e de filmes do circuito comercial, que ressaltam principalmente o desenvolvimento de práticas coletivas. Membros da comunidade são essenciais no papel de divulgação e apoio na execução de atividades no distrito. Na UEFS, tem sido importante a participação e colaboração de colegas de outros setores e unidades, a exemplo do Laboratório de Entomologia, da Brinquedoteca, do Observatório Antares, do Núcleo de Desenho e Arte e de colegas do Departamento de Saúde da UEFS, que contribuíram para fortalecimento das atividades e para o aprendizado da própria equipe. O apoio logístico de infra-estrutura vem principalmente do Setor de Transporte, do Núcleo de Editoração Gráfica e em alguns momentos de funcionários de apoio da ACMAV (terceirizada , da época). As exposições e as oficinas favoreceram a aproximação entre a equipe e a comunidade, que creditamos ao exercício de valorização do saber local e de retorno, expondo a colaboração local para a construção dos documentos, a exemplo de fotografias, recortes de jornais, materiais e elementos da cultura local – tambor de oca, peneiras, casa de farinhas, cantorias etc. Com a documentação da “Procissão de Ramos”, Barbosa et al. (2011a), Bastos (2011) e Melo (2011) identificaram práticas tradicionais de saúde com uso das plantas medicinais. Neste tema, o desenvolvimento da extensão e da pesquisa mostrou que as manifestações religiosas, dentre as quais, as celebrações afro- brasileiras exercem papel relevante na preservação desta cultura. Entre 2009 e 2010, a maioria das atividades com o público infanto-juvenil ocorreu na sede distrital sem envolvimento com as escolas. Entre novembro de 2010 e dezembro de 2011, as atividades foram desenvolvidas principalmente na Escola Estadual Dr. Carlos Valadares (ver Anexo I – tabela). Esta escola dispõe de uma pequena sala de computadores (um micro- computador de mesa compartilhado com cinco monitores), na qual o projeto “Bonfim em foco” tenta articular o que desenvolve nas oficinas e a inclusão digital de crianças. Este público infanto-juvenil (7 anos a 15 anos) conhece a terminologia das redes sociais (twitter, google, e-mail, hackers, vírus, facebook), no entanto desconhece o uso da máquina como ferramenta para escrever ou mesmo trabalhar figuras. Portanto, este canal pode viabilizar a conexão com outras práticas, que são realizadas com o uso do lápis e papel e contribuir para a prática da leitura. Ademais, a equipe pode fazer melhor avaliação sobre as práticas realizadas no exterior e no interior da escola, confrontando duas realidades. Preliminarmente, observamos que as atividades na escola tem sido mais difíceis. A inquietude e a pressa das crianças para finalização das atividades são maiores, ao passo que fora dela, os oficineiros promovem o encerramento da atividade e as crianças permanecem e por vezes, auxiliam na arrumação do material utilizado. As oficinas que se desenrolaram dentro e fora da unidade escolar levaram ferramentas ou meios, que a escola ou o distrito não disponibiliza, a exemplo de desenho, atividade física, informática e cinema. Destas ferramentas, a sessão de exibição do Grito da Terra (de Olney São Paulo e Ciro de Carvalho Leite) e a palestra da professora Margarida Vasconcelos (“Como envelhecer bem aprendendo com os animais”) foram importantes para a mobilização dos idosos colaboradores do projeto para a criação do grupo União. Desta maneira, o grupo possibilitou a abertura de um campo de estágio para a disciplina “Enfermagem na saúde do adulto e do idoso I”. Portanto, após nove reuniões, identificamos que a maioria no grupo sofre de hipertensão e diabetes, tem pouca escolaridade, mostra-se confusa com o uso da própria medicação e está disposta em manter o grupo com atividades que contribuam para a melhora de sua qualidade de vida. Portanto, é relevante o fortalecimento do grupo e a busca de multiplicadores na própria comunidade, que possam dar continuidade com a experiência. - Mudanças globais, desastres naturais e meio ambiente Há um consenso mundial sobre o aquecimento global e o painel do clima na Organização das Nações Unidas indica uma subida de 0,64 oC nos últimos 50 anos. Esta fração pode parecer insignificante, porém somada a outros fatores controladores do clima na Terra, riscos ambientais são listados em conseqüência do derretimento de geleiras, aumento da ocorrência de chuvas intensas, subida do nível do mar, extinção de espécies animais e redução de fontes alimentares para o homem. Estas informações que são veiculadas pela academia universitária, imprensa, órgãos governamentais e não governamentais, tornaram-se a temática em diversos setores, a exemplo da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2011. Na Escola Estadual Dr. Carlos Valadares, os instrutores da Universidade para Todos (Proex-UEFS) realizaram palestras sobre “Desastres Naturais”. O pároco da Igreja do Senhor do Bonfim de Feira escreve e costuma lembrar o tema nos sermões. Percebemos que a globalização chega ao distrito por meio acadêmico e religioso. Mas perguntamos: qual é a percepção desta população sobre este quadro? Cruz (2003) e Carneiro (2003) desenvolveram monografias em Bonfim de Feira pela Especialização em Educação Ambiental, inclusive criando uma associação de moradores. Todavia, entre 2009 e 2011, não enxergamos qualquer ação das recomendações presentes nas monografias ou da associação registradas. A equipe do projeto Bonfim em foco também conclui que o distrito precisa receber saneamento básico, deposição adequada de lixo, realizar uma campanha de plantio e reflorestamento. Contudo, até então, sabe-se apenas o que os trabalhos acadêmicos recomendam, mas não há indicações do que esta população realmente deseja. A falta de água é uma realidade na história do distrito. É comum a prática de abertura de cascalheiras para produção de brita para revestimento das estradas locais e com a promessa de reservatórios de água de chuva. Contudo devido ao substrato rochoso bastante fraturado e as condições topográficas, água não se acumula por muito tempo. Como resultado, tem-se a feição erosiva permanente. Portanto, acreditamos que o Grupo União e a Escola Valadares são os “espaços” potenciais para o desenvolvimento de práticas de discussão e de ações educativas com respeito ao lixo e ao saneamento ambiental, à busca da percepção ambiental na visão destes sujeitos. - Contribuições As contribuições para a pesquisa e a extensão referem-se à construção de um banco de dados sobre o distrito, contendo documentos, notícias de jornais e fotografias antigas, com os quais foi possível a elaboração de uma linha de tempo do distrito; o inventário das plantas úteis, com o qual a bolsista pibex Carla Alessandra Melo de Freitas Bastos pode aprender com a população uma prática de saúde e levar para esta comunidade o conhecimento científico sobre as plantas medicinais no que se referem à eficácia e à segurança de uso. Para o ensino e a extensão, as oficinas para o público infanto-juvenil articuladas com a escola e fora dela tem sido uma experiência importante, na qual profissionais de Ciências Exatas pode buscar a articulação entre a popularização da ciência e as práticas educativas. A criação do grupo de idosos e a realização de atividades conjuntas com a disciplina “Enfermagem na saúde do adulto e do idoso I” possibilitam uma perspectiva mais direta de articulação entre ensino e extensão, onde o docente supervisiona o grupo de estudantes na dinâmica de atendimento e cuidado à saúde do cidadão, ao tempo que podemos articular extensão e pesquisa, no que se refere aos recursos naturais e aos problemas sócio-ambientais. Fundamentação Teórica: Os procedimentos metodológicos para o mapeamento e as exposições seguem técnicas convencionais aplicadas em geologia e em geotecnia, nas quais o mapa, o desenho e a fotografia são ferramentas importantes para a prática da observação, descrição, experimentação e avaliação. Adicionalmente, no trabalho com o público da escola básica, são utilizados documentos que seguem os parâmetros curriculares para o ensino fundamental e médio, a exemplo de “Ciência hoje na escola”: Ver e ouvir, Geologia, Tempo e Espaço, Evolução. Portanto, estas referências e os estudos de caso de Hagy et al. (2009) e Carneiro et al. (2009) norteiam a prática das geociências com minerais e rochas, ciclo das rochas e tempo geológico por meio do manuseio de amostras e jogos para estimular o aluno na construção do ciclo e identificação de processos e produtos geológicos. Para então, inserir os conceitos das esferas terrestres (litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera) e suas inter- relações. Entendemos a importância do método, e, que metodologia não é apenas a aplicação de procedimentos técnicos para alcançar os objetivos e resolver problemas. Por vezes, as práticas metodológicas com as ciências da Terra e as ciências humanas seguem caminhos diferentes. Portanto, no que se refere às ciências humanas, temos como leitura os trabalhos organizados por Oliveira (1998), que discutem metodologia, o fazer além das técnicas, como proceder, como cuidar e zelar quando o homem é “sujeito” no plano de trabalho. Portanto, temos o cuidado e buscamos inspiração em Bosi (1998, 2001), Chauí (1998), Freire (1970) e Park (2000), no que se refere à história, memória, cultura e educação. A história de Bonfim de Feira mostra um lugar com forte influência da cultura afro-brasileira. Na dança e música, o samba de roda (corrido de samba e de coco) e as cantorias de reis estão presentes nas festividades familiares e religiosas. As filarmônicas (barbeiros, zabumbeiros), as boiadas e os vaqueiros representam a memória e o imaginário. As lavagens – cortejos de baianas e as procissões cumprem um calendário festivo, que mobiliza a população. As práticas de cura popular com o uso de plantas medicinais e pedras estão presentes no cotidiano do lugar (Grilo, 2008, Barbosa et al. 2010a, Melo, 2011, Bastos, 2011). Portanto, Capistrano de Abreu, Câmara Cascudo, Eurico Boaventura e Pierre Verger, bem como Prandi (2004), Caroso & Bacelar (2006), Lody (2006), Lima (2003), Nascimento (1998) e Sena (2006) são referenciais que adotamos para a compreensão deste emaranhado cultural de influência indígena, africana e européia. Pela experiência, a equipe de Bonfim em foco percebe um público infanto- juvenil carente, com dificuldades de escrita, inquieto e impaciente com a escola. As ações em 2010 e 2011 mostraram que este público se concentra com o desenho e com as atividades de educação física. Desta maneira, vale insistir nestes caminhos. No que se refere ao desenho, contamos com a experiência do Núcleo de Desenho e Arte do Departamento de Letras e Artes da UEFS, com o exercício do ponto a forma. Entendemos que o desenho pode ser uma ferramenta importante para estimular e desenvolver habilidades, tais como noção de escala e espaço, percepção e controle motor, além de manter a criança e o adolescente na escola. Ademais Greig (2008) comenta que o traço da criança mostra sua percepção, sua descoberta, sua compreensão das coisas e do mundo, que a rodeia, enfim sua evolução. Portanto, podemos ter um elemento para avaliação de nossas ações na escola. Quanto ao público adulto, e, especificamente ao grupo União (Fig. 03), a disciplina “Enfermagem na saúde do adulto e do idoso I”, possibilita a teia de uma ação educativa em saúde, com o ensino e a extensão, envolvendo a formação do estudante da UEFS e a prática de atendimento de uma população idosa. Está comprovado que o trabalho em grupo auxilia no tratamento e bem estar do idoso, conforme mostram estudos de caso com grupo de idosos com diabetes (Cardoso et al., 2005) e com a saúde da mulher (Pereira et al, 2009). Portanto, ao tempo que este espaço é preventivo em saúde, torna-se espaço de socialização e de discussão de sua realidade.
-------------------- Metodologia de Execução --------------
O plano de execução prevê as seguintes etapas: (a) leitura da bibliografia, que subsidie a execução e a avaliação das atividades; (b) oficinas para o público infanto-juvenil; (c) reuniões com o grupo União; (d) exposição itinerante (painéis, amostras, vídeos, filmes) nas comunidades rurais (Terra Nova e Santa Bárbara); (e) avaliação e elaboração de relatórios e (f) produção de documentos e comunicações.
####### Temáticas ##########
Nas Oficinas
a)Desenho : Do do ponto a forma, na medida do possível usar como objetos de observação e exercício de desenho, as amostras de rochas e plantas, os recursos naturais (substrato rochoso, aguadas, riachos, vegetação), os problemas ambientais e a cultura do lugar. Efetuar saídas (passeios e visitas pelo distrito) para que as possam representar pinturas, monumentos e paisagens locais.
b)Escrita e leitura : Estimular a leitura e a escrita usando o tema e o material produzido nas demais oficinas.
c) Lixo e saneamento: noções básicas de saúde, identificação e caracterização do lixo na escola e nos festejos religiosos.
d) Minerais, rochas, sedimentos e solos: noções sobre as rochas e minerais, manuseio e identificação de propriedades que diferenciam as rochas, com saídas pelas ruas do distrito para verificar a aplicação dos materiais rochosos.
e) Informática: noções básicas para elaboração de textos e desenhos.
f) Recreativas: atividades físicas e recreativas. Na prática de saúde com o Grupo União.
g) Reuniões semanais como prática de ensino em enfermagem, com atendimento individual e coletivo do grupo.
h) Reuniões mensais tendo como meta a criação de um espaço sócio- cultural e instigador para discussão e leitura da realidade local. Explorar e documentar nestes espaços a memória, história de vida, cantorias, artes manuais e meio ambiente (água, saneamento, plantas).
##### Metas e atividades correspondentes a cada meta #####
Meta 1 - Popularização da ciência, com as exposições itinerantes.
Meta 2 - Ações educativas, com as oficinas.
Meta 3 – Ações educativas, com as reuniões com o grupo União.
Meta 4 - Criar espaços de formação e de discussão – oficinas, reuniões com idosos e reuniões conjuntas crianças e idosos.
Meta 5 - Incentivo à cultura, à preservação ambiental e cultural (material e imaterial).
Meta 6 - Produção de documentos e comunicações: caderno das plantas úteis com as crianças e os idosos.
##### Resultados e Impactos Previstos #####
Formação de pessoal na iniciação à extensão e prática de saúde com o idoso; Produção do inventário das plantas combinando com a eficácia e a segurança reconhecidas nos bancos de dados das Farmácias Vivas.
Produção científica.
Incentivo à arte, à cultura e à preservação da memória.
Incentivo à saúde e o cuidar.
Criação de espaços sócio-culturais comunitários, tais como museus, biblioteca e brinquedotecas .
Fortalecer vínculos e gerar espaços, que contribuam para a formação do público infanto-juvenil e a melhoria da qualidade de vida do idoso.
Promover ações para o desenvolvimento cognitivo e motricidade; valorizar a observação, a leitura, a criatividade e o lazer ; valorização da memória como função social ; incentivo às qualidades individuais e coletivas, visando saúde, aprendizagem.
O Lazer, cujo desafio da extensão universitária é possibilitar o afloramento das potencialidades e das vozes na busca da autonomia deste grupo.
Utilizar o mapeamento dos recursos naturais e materiais de construção, a caracterização dos aspectos ambientais, históricos e culturais como elementos para a discussão sobre a preservação ambiental e cultural.
Justificar a presença da academia universitária, com atividades que articulem pesquisa, ensino e extensão.
Realizar atividades dentro e fora do distrito.
Efetuar exposição itinerante nas comunidades rurais do distrito.
Dianto do exposta no referencial teórico , a necessidade de auxiliar a comunidade de Bonfim de Feira, se faz necessário. Auxiliar na sua identificação, aumentar a sua auto estima e também na sua auto organização no sentido de resolver os problemas sociais que existem no distrito. Infelizmente a realidade da população rural do país é semelhante. A falta da presença do estado (municipal, estadual e federal) é uma realidade , falta saúde, escola, cultura e lazer. A maioria dessa população rural são de pessoas não brancas (negras e pardas) e em Bonfim de Feira não é diferente. A presença da UEFS é a presença do estado em todos os níveis. Assim, a nossa presença, a presença do projeto, se faz necessário , mesmo sem recursos financeiros, mais a esculta e a solidariedade, alivia um pouco o sofrimento da comunidade do distrito de Bonfim de Feira.
Histórico de movimentação
13-07-2023 09:40:30
Criação da proposta
19-09-2023 10:38:50
Parecer da Câmara de Extensão
Resolução anexa
18-09-2023 17:41:17
Em Análise
Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
19-09-2023 10:38:50
Aprovado
Resolução anexa
19-09-2023 10:39:09
Ativo
Homologado na Proex