A UEFS Na Praça: O Paisagismo Como Ferramenta De Socialização No Ambiente Urbano #154
- Coordenador:
- Gilberto Marcos de Mendonça Santos
- Data Cadastro:
- 13-09-2023 05:48:09
- Vice Coordenador:
- -
- Modalidade:
- Presencial
- Cadastrante:
- Gilberto Marcos de Mendonça Santos
- Tipo de Atividade:
- Projeto
- Pró-Reitoria:
- PROEX
- Período de Realização:
- 13/09/2023 - 12/02/2025
- Interinstitucional:
- Não
- Unidade(s):
- Equipe de Estudos e Educação Ambiental,
Resolução Consepe
121/2017
Processo SEI Bahia
00000000000000000000
Situação
Ativo
Equipe
8
O projeto pretende atuar em três linhas de frente: 1) auxiliando a comunidade externa a realizar a requalificação da paisagem de espaços públicos (ruas, praças, escolas, associações e etc) através da execução de projetos paisagísticos, 2) usar a estrutura de viveiro existente na Estação Experimental de Horticultura para produzir mudas que serão usadas em projetos dentro e fora da UEFS e, 3) requalificar espaços de jardins da UEFS de forma que estes possam aumentar o sentimento de pertencimento e servir de exemplos do que o projeto pode ofertar à comunidade. A oferta de ações de extensão extra muros se dá sobre demanda da comunidade, a manutenção do viveiro de mudas, jardins instalados e recepção de visitantes de dá de maneira continua, sendo as visitas condicionadas a agenda e marcação prévia. PROJETO APROVADO CONSEPE: 121/2017
A história do homem sobre a erra é a história de uma ruptura progressiva entre o homem e o entorno (SANTOS, 1998). A formação do cidadão e a conscientização da sociedade são os elementos essenciais para a execução e êxito dos programas de educação ambiental. A comunidade, além de colaborar na preservação e participar da vigilância ambiental, deve também tomar decisões sobre os problemas relativos a sua interação com o meio ambiente, para se manter em condições adequadas de vida (KRASILCHIK, 1986; CAMINHAS, 1992). As praças, passeios e jardins públicos melhoram em multiplos eixos a qualidade de vida da população local, desde a valorização estética até melhorias em termos de temperatura, retenção de poeira e lazer, assim as áreas verdes constituem um importante componente dos ecossistemas urbanos, a interação da comunidade local com essas áreas verdes muitas vezes são elementos vividos da história das cidades, do seu povo e de como esse povo interage com seu espaço. Nesse sentido, praças e passeios públicos e mesmo árvores, podem retratar os fatos da história local e de seus antepassados (SCHAMA, 1996). Podendo trazer e gerar informações sobre a diversidade cultural e social dos freqüentadores trazendo um enriquecimento e uma valorização da cultura local e do pertencimento da população ao seu ambiente de entorno (Almeida et al.2004). Neste contexto, iniciativas em educação ambiental podem trazer soluções para alguns problemas relativos ao meio ambiente e dessa forma amenizar os prejuízos causados pelo homem. Cabe à própria sociedade, como um todo, colocar em prática os princípios educativos que permitam “garantir a existência de um ambiente sadio para toda a humanidade” de modo a conseguir uma “conscientização realmente abrangente” (AB’SABER, 1991). Os moradores, em geral, sentem a necessidade de locais agradáveis de convivência. Praças do bairro e passeios públicos são lugares onde as pessoas podem interagir e criar vínculos, gerando maior qualidade de vida e sentimento de pertencimento ao seu local. Nesses ambientes privilegiados, tanto a implantação quanto a utilização dos espaços favorece a interação entre pessoas e a criação de vínculos. A arborização urbana é fundamental para melhoria da qualidade de vida CEMIG (2011). A arborização possui extrema importância nos centros urbanos, sendo responsável por inúmeros benefícios ambientais e sociais que auxiliam na qualidade de vida nas cidades e também na saúde física e mental da população (MASCARÓ, 2005). O planejamento da paisagem e instalação de árvores nas cidades precisa ser entendido como elemento natural reformulador do espaço urbano, aproximando as condições ambientais normais com o meio urbano. As arvores de uma cidade é um patrimônio que deve ser conhecido e conservado para as futuras gerações, motivo pelo qual é necessário que a comunidade se identifique com sua importância e sua manutenção (XANXERÊ, 2009). Arvores em sistemas urbanos além de proporcionar um melhor efeito estético, sombra para os pedestres e veículos, proteger e direcionar o vento, amortecer o som, amenizar a poluição sonora, melhorar a qualidade do ar e preservar a fauna silvestre Pagliari (2013). O paisagismo tem sido muito utilizado com o objetivo de promover conforto às pessoas que frequentam espaços de convivência social em comunidades rurais e escolares. Isto ocorre através de técnicas e práticas paisagísticas utilizando-se espécies vegetais e equipamentos mobiliários atrativos ao público usuário e, assim, embelezando o ambiente e reordenando a paisagem local. O desenvolvimento de uma sociedade responsável e, a sustentabilidade é uma das perspectivas esperadas da educação moderna (Silva, 2001) A preocupação com a reestruturação e ou remodelação do meio ambiente em espaços de convívio social comunitário e o uso correto dos recursos naturais devem ser promovidos com frequência para que as pessoas possam estar comprometidas com a preservação destes recursos socioambientais e com o bem que essas promoções trazem para as pessoas (MENEGAES et al., 2016). A paisagem reflete o entendimento humana diante de seu ambiente é um produto do potencial imaginativo e criativo, ou seja, é uma contemplação visual formulada através de significados e novas imagens (SEGAWA, 1996; ZANATTA et al., 2013). Ao tempo em que a história nos mostra uma ruptura progressiva entre o homem e o seu ambiente de entorno, é fato que o cidadão é dependente e gerador das condições do seu entorno. Praças e passeios públicos constituem ambientes privilegiados de integração social, projetos de educação ambiental e paisagismo, além de servir de material para o desenvolvimento ações que fortaleçam o sentimento de pertencimento do cidadão com seu entorno, melhora a qualidade de vida dos transeuntes e usuários destas áreas publicas. O interesse pelo paisagismo e jardinagem vem desde que o homem domesticou as plantas há dez mil anos (ARAÚJO, 2014), Entretanto os primeiros projetos paisagísticos que se tem registro eram focados apenas no aspecto cosmético, no valor visual do belo, com o tempo, o entendimento da importância da requalificação da paisagem foi mudando, ganhando valor estético e reconhecimento da sua habilidade de fornecer lazer, prazer e bem-estar, proporcionando diversas experiências sensoriais (CHIMENTTHI & CRUZ, 2008). Os espaços públicos, alamedas, praças e jardim são locaisl que permitem uma grande experiência sensorial, onde a visão é despertada pelas diferentes cores e formas das plantas, o olfato é aguçado pelos cheiros de flores e frutos, o paladar através da degustação dos alimentos, a audição pelo som do vento nas folhas e o tato pelas diferentes texturas encontradas com auxílio, seja das mãos ou dos pés (LEÃO, 2007). De forma geral, um plano de arborização e instalação de áreas verdes é um “instrumento de caráter técnico, norteador das decisões sobre quaisquer aspectos relacionados aos planos de uso e gestão da paisagem local e precisam ser realizados por pessoas com habilidades e competência para tal (BARCELOS et al., 2012). Ao tempo em que a história nos mostra uma ruptura progressiva entre o homem e o seu ambiente de entorno, é fato que o cidadão é dependente e gerador das condições do seu entorno. Praças e passeios públicos constituem ambientes privilegiados de integração social, projetos de educação ambiental e paisagismo, além de servir de material para o desenvolvimento ações que fortaleçam o sentimento de pertencimento do cidadão com seu entorno, melhora a qualidade de vida dos transeuntes e usuários destas áreas publicas. Este projeto de extensão foi pensando no contexto da valorização dos espaços vegetados (e vegetáveis) das áreas urbanas do campus da UEFS e espaços públicos do município de Feira de Santana e atua em quatro linhas de frente: 1) sob demanda das comunidades, auxiliar na requalificação da paisagem de espaços públicos (ruas, praças, escolas, associações e etc), visando diminuir processos de ruptura homem/ambiente e proporcionando ambientes privilegiados de socialização e inclusão, 2) usar a estrutura de viveiro existente na Estação Experimental de Horticultura para produzir mudas que serão usadas em projetos dentro e fora da UEFS, 3) requalificar espaços de jardins da UEFS de forma que estes possam aumentar o sentimento de pertencimento e servir de exemplos do que o projeto pode ofertar à comunidade e 4) capacitar estudantes de agronomia e biologia da UEFS para atuar com extensão urbana e paisagismo.
Neste projeto, sob demanda das comunidades, auxiliamos na requalificação da paisagem de espaços públicos (ruas, praças, escolas, associações e etc), inicialmente realizamos reuniões com a comunidade solicitante para entendermos as demandas e opiniões da comunidade local. Em seguida elaboramos um projeto base que será apresentado à comunidade, uma vez aprovado, usaremos mudas produzidas no Viveiro Educador da Estação Experiemntal de Horticultura e/ou doadas pelo setor de áreas verdes da Prefeitura de Feira de Santana. As mudas produzidas na UEFS, são plantadas em vasos reutilizados e recondicionados de refrigerantes PET 2 litros, como substrato usamos terra comum enriquecida com 1/3 de composto orgânico produzido na Equipe de Educação Ambiental da UEFS. todos o processo de compostagem, preparo do substrato, coleta de sementes, plantio e manutenção das mudas do viveiro é realizado por estagiários voluntários e bolsistas PIBEX do curso de agronomia. parte das mudas produzidas são usadas em projetos paisagísticos realizados dentro do campus da UEFS (lagos ornamentais, jardins de Caatinga, Jardins de abelhas, jardins sensoriais e etc, esses espaços são implementados coletivamente por estagiários e por alunos da disciplina optativa de paisagismo e arborização urbana. Todas as atividades são realizadas visando a requalificação da paisagem e a capacitação de estudantes de agronomia e biologia da UEFS para atuar com extensão urbana e paisagismo.
Promover a formação de extensionistas na área de paisagismo e colaborar com a comunidade na requalificação de seu ambiente.
1) sob demanda das comunidades, auxiliar na requalificação da paisagem de espaços públicos (ruas, praças, escolas, associações e etc), visando diminuir processos de ruptura homem/ambiente e proporcionando ambientes privilegiados de socialização e inclusão; 2) usar a estrutura de viveiro existente na Estação Experimental de Horticultura para produzir mudas que serão usadas em projetos dentro e fora da UEFS; 3) requalificar espaços de jardins da UEFS de forma que estes possam aumentar o sentimento de pertencimento e servir de exemplos do que o projeto pode ofertar à comunidade e, 4) capacitar estudantes de agronomia e biologia da UEFS para atuar com extensão urbana e paisagismo.
O paisagismo além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, sua realização proporciona espaço privilegiado para ações de educação ambiental. É uma oportunidade do Curso de agronomia, através dos conteúdos de paisagismo e arborização urbana, colaborar com a comunidade.
Histórico de movimentação
13-09-2023 05:48:09
Criação da proposta
14-09-2023 07:19:27
Parecer da Câmara de Extensão
Resolução anexa
13-09-2023 20:32:12
Em Análise
Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
14-09-2023 07:19:27
Aprovado
Resolução anexa
14-09-2023 07:19:50
Ativo
Homologado na Proex