A BOTÂNICA PROMOVENDO A INTEGRAÇÃO ESCOLA UNIVERSIDADE #168

Coordenador:
Tania Regina dos Santos silva
Data Cadastro:
18-09-2023 17:19:30
Vice Coordenador:
-
Modalidade:
Presencial
Cadastrante:
Tania Regina dos Santos Silva
Tipo de Atividade:
Projeto
Pró-Reitoria:
PROEX
Período de Realização:
27/02/2024 - 27/02/2024
Interinstitucional:
Não
Unidade(s):
Departamento de Ciências Biológicas,

Resolução Consepe 031/2024
Processo SEI Bahia 07133452024000491343
Situação Ativo
Equipe 2

O objetivo é contribuir para o estimulo da imaginação, criatividade, pensamento crítico e integrado dos estudantes do Ensino fundamental, médio e Ensino de Jovens e Adultos EJA, da comunidade de Fazenda Trindade, zona rural do município de Irará, sobre os temas de Botânica e sua aplicabilidade. Para atingir este objetivo serão empregadas atividades participativas. utilizando recursos que não são disponibilizados na Escola (Laboratório de pesquisa e Herbário). A equipe executora é composta de docente e discentes de Ciências Biológicas e Agronomia, Farmacêutica e pós-graduandos de Botânica-UEFS
A Extensão na Educação Superior Brasileira se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político-educacional, cultural, científico e tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade por meio da produção e da aplicação do conhecimento em articulação permanente com ensino e pesquisa (Brasil 2018). No âmbito da Universidade Estadual de Feira de Santana, a extensão é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, técnico-científico e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade, mediada por alunos de graduação e pós-graduação orientados por servidores docentes, técnicos ou analistas universitários, dentro do princípio constitucional da indissociabilidade com o ensino e a pesquisa (RESOLUÇÃO CONSEPE 127/2020). A construção do conhecimento decorre de uma relação dinâmica entre Ciência e sociedade, na qual a Ciência determina mutações sociais e as demandas da sociedade indicam novos cursos para a Ciência (Targino 1999). Nos últimos anos, informações inverídicas e tentativas de descrédito da Ciência se alastraram de maneira marcante pelas redes sociais, distorcendo a noção de realidade de muitos cidadãos (Andrade 2019). Desse modo, é fundamental que informações confiáveis, baseadas em conhecimento científico codificado para uma linguagem simples sejam difundidas fortalecendo a cultura científica (Rodrigues 2019). As plantas estão entre os seres mais importantes, menos compreendidos e mais ignorados (Wilkins 1988). Representam aproximadamente 80% da biomassa na Terra (Bar-On et al. 2018), mas costumam passar despercebidas pela maioria dos cidadãos, frequentemente funcionando como pano de fundo, num cenário que parece ter sido criado para ilustrar a atividade dos animais (Hershey 1993). A percepção de que as plantas são negligenciadas não é recente (e.g., Nichols 1919) e suas causas podem ser sensoriais, culturais e etnográficas (Batke et al. 2020). Tornou-se fundamental compreender a importância das plantas, tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente e poder usufruir de seus benefícios (Parsley 2020). Entretanto, o contato com as plantas tem se tornado cada vez menor, especialmente em áreas urbanas (Batke et al. 2020). As pessoas, principalmente crianças e jovens estão cada vez menos interessadas nelas, fenômeno conhecido como “cegueira” ou “negligência” botânica (e.g., Wandersee & Schussler 2001; Hershey 2002). Esse desinteresse passou a ser, muitas vezes subsidiado por professores do ensino fundamental/médio, que abordam conteúdos como diversidade, taxonomia, nomenclatura e fisiologia das plantas, algas e fungos de maneira superficial ou simplificada. Os estudantes e futuros cidadãos, então, acabam não desenvolvendo olhares mais curiosos e interessados, frequentemente ignorando a importância desses organismos, até mesmo para nossa subsistência e bem-estar (Parsley 2020). O número de cursos voltados para plantas e de estudantes interessados em Botânica também tem diminuído mundialmente (Silva et al. 2016; Crisci et al. 2020) e a redução de professores entusiasmados e com conhecimento apropriado tende a reforçar essa “cegueira” botânica, perpetuando um ciclo vicioso (Strgar 2010; Salatino & Buckeridge 2016; Silva et al. 2016). A botânica oferece um enorme potencial para abordagens interdisciplinares e a utilização de espaços não formais de aprendizagem, compatíveis a diferentes realidades, contextos históricos e regionais, propostas e recursos didáticos modernos, com uso da informática e novas tecnologias, aproximando cada vez mais o cidadão do conhecimento científico, estimulando o estudo e uma participação política e ambiental crítica (Silva et al. 2016; Ursi et al. 2018; Neves et al. 2019). A “cegueira” botânica, portanto, pode ser tratada com a popularização da Botânica, interrompendo um ciclo vicioso de modo a revertê-lo em favor desta. O aumento do interesse da sociedade pelas plantas pode impactar a alocação de recursos para a Botânica e para a conservação de plantas, valorizando carreiras nessa área e atraindo interessa
A metodologia será através de atividades participativas utilizando recursos que não são disponibilizados na Escola (laboratório de pesquisa e Herbário). Assim teremos oficinas nos Laboratórios de Pesquisa para que o aluno além do conteúdo possa vivenciar o dia de pesquisa dentro de um Laboratório da UEFS. Além disso teremos atividades de Campo na dependência do Campus e Oficina de confecção de exsicatas de herbário.Os recursos didáticos utilizados serão experimentos, jogos e exposição participativa. Pretende-se portanto, a partir do uso de ferramentas metodológicas, estimular a imaginação, a criatividade, o pensamento crítico e integrado de discentes
Objetivo Geral: Contribuir para o estimulo da imaginação, criatividade, pensamento crítico e integrado de estudantes do Ensino fundamental, médio e Ensino de Jovens e Adultos EJA, da comunidade de Fazenda Trindade, zona rural do município de Irará, sobre os temas de Botânica e sua aplicabilidade.
-Apresentar e Compartilhar os materiais didáticos do Programa de Popularização da Botânica -POP-BOT da UEFS com a Escola Municipal Maria Barcelar; -produção de Herbário de plantas medicinais da comunidade Fazenda Trindade; -Realização da extração de compostos medicinais; -Promover o diálogo entre a Universidade e a Escola; -Promover o sentimento de pertencimento dos discentes em relação ao espaço da Universidade; -Promover entre os acadêmicos (graduação e pós-graduação) atitudes de liderança e trabalho em equipe, enquanto organizadores e executores das atividades.
A cidade de Feira de Santana possui ao seu redor inúmeros municípios com estudantes com pouco acesso as atividades da UEFS. Por este motivo, além de escolas da cidade de Feira de Santana, também priorizaremos municípios vizinhos.

Histórico de movimentação
18-09-2023 17:19:30

Criação da proposta

29-04-2024 12:08:43

Parecer da Câmara de Extensão

Projeto ativo
29-04-2024 12:08:20

Aprovado

Aprovado em reunião de Câmara de Extensão.
29-04-2024 12:08:43

Aprovado

Projeto ativo
29-04-2024 12:15:39

Ativo

Projeto Ativo
v1.4.13
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