PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE #170

Coordenador:
ELIANA CARLOTA MOTA MARQUES LIMA
Data Cadastro:
18-09-2023 22:22:49
Vice Coordenador:
-
Modalidade:
Presencial
Cadastrante:
Eliana Carlota Mota Marques Lima
Tipo de Atividade:
Programa
Pró-Reitoria:
PROEX
Período de Realização:
18/09/2023 - 18/09/2028
Interinstitucional:
Não
Unidade(s):
Pró-Reitoria de Extensão,

Resolução Consepe 13/1992
Processo SEI Bahia 00000000000000000000
Situação Ativo
Equipe 13

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI/PROEX) é um programa de extensão universitária, voltado para a comunidade circunvizinha da UEFS e adjacências, que atende a pessoas de ambos os sexos, de qualquer nível sócio-educacional, cuja faixa etária seja igual ou superior a 60 (sessenta) anos, objetivando qualificar o processo de envelhecimento da pessoa idosa. Tem como compromisso assegurar a existência de espaços multiplicadores com ações interativas, educativas e qualificadas que privilegia a pessoa idosa no seu processo de envelhecer com dignidade.
O ato de envelhecer pode ser entendido como o processo diversificado de diversas mudanças ao longo da vida, influenciados pela integração de fatores sociais, econômicos, biológicos e comportamentais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define velhice como um prolongamento e término de um processo representado por um conjunto de modificações fisiomórficas e psicológicas ininterruptas à ação do tempo sobre as pessoas. No Brasil, de acordo com o artigo segundo da Lei nº 8.842/94, (regulamentada pelo Decreto nº 1948/96) é considerado idoso a pessoa maior de 60 anos de idade. As pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2009) demonstram que o Brasil é um país que está envelhecendo e a expectativa de vida da população idosa vem crescendo muito, principalmente, em relação à população jovem e infantil, que ao contrário não têm representado o mesmo crescimento por fatores diversos, que não cabe destaque, neste momento, por não representarem o cerne deste trabalho. Paralelo a este crescimento, também cresceram as discussões a respeito da necessidade de garantir direitos a população idosa, e estes direitos foram assegurados com a aprovação do Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741 - em 2003, que atribui obrigações a família, a sociedade e a poderes públicos para garantir aos idosos direitos como a liberdade, o respeito e a dignidade, alimentos, saúde, educação, cultura, esporte, lazer e turismo, profissionalização e trabalho, previdência social, assistência social, habitação e transporte. De acordo com o Estatuto do Idoso, art. 2º, Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Mas, mesmo com todo respaldo legal, a garantia desses direitos ainda não é concretizada plenamente e por isso há uma necessidade de se intensificar as ações que visam preservar a qualidade de vida do idoso. Não só as instâncias governamentais, mas diversas instituições públicas, filantrópicas e particulares vêm procurando desenvolver ações que possam garantir os direitos ao idoso. Dentre estas as instituições de ensino superior, mesmo antes do estatuto do idoso, tem desempenhado um importante papel ao desenvolverem programas, projetos e eventos voltados para a população idosa. Em muitas Universidades encontramos as conhecidas Universidades da Terceira Idade, que possibilitam o ingresso desses sujeitos na universidade para participarem de atividades de caráter educativo, cultural e comunitário. São inúmeras as possibilidades de trabalhos com este público e uma ação importante pode ser o trabalho de rememoração da vida do idoso. Este trabalho tem por finalidade que o idoso não só reviva momentos, acontecimentos, lembranças do passado, mas que refaça-se, ressignifique-se . Normalmente, não é dado um grande valor ao ato de rememorar. Segundo Ecléa Bosi, “ação e memória tendem a excluir-se mutuamente” (1994, p.479), ou seja, só acontecerá o ato de rememorar quando a pessoa deixar de produzir. Isso nos induz a acreditar que existe um preconceito contra o ato de rememorar. Para Ecléa Bosi, estaria fadado aos idosos o dever social de lembrar. Uma questão importante é que esse preconceito recai, também, sobre os idosos, que comumente são vistos como incapazes e desnecessários, quando não são mais meio de produção e, por isso, são muitas vezes banidos do convívio familiar e social. Mas, na verdade o velho deveria ser referência pelas experiências vividas, pela importância que tem suas memórias para a reconstrução social. Segundo BOSI (1994): A função social do velho é lembrar e aconselhar – menini, moneo – unir o começo e o fim, ligando o que foi e o porvir. Mas a sociedade capitalista impede a lembrança, usa o braço servil do velho e recusa seus conselhos. [...] a sociedade capitalista desarma o velho mobilizando mecanismos pelos quais oprime a velhice, destrói os apoios da memória e substiui a lembrança pela história oficial celebrativa. (p. 18) Se as memórias dos idosos tem uma importância individual e, também, social, é relevante refletir sobre quais caminhos podem favorecer a rememoração. Sabe-se que a leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo ngela Kleiman (1992), a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos. A leitura pode proporcionar o desenvolvimento do senso crítico, ampliar o conhecimento geral, aumentar o vocabulário, estimular a criatividade, facilitar a escrita, mudar o entendimento das coisas e o compreender. Através da leitura a sociedade descobre mais sobre o seu mundo, o homem pode obter conhecimento e aumentar o raciocínio e para os idosos pode ser meio de integração na sociedade, fornecendo-lhes acompanhamento, distração e informação, e ajudando-os a envelhecer com mais qualidade. Além da leitura possibilitar essa inclusão social, ela funciona como estímulo de memória. Zorzetto (2009) descreve comprovações científicas de que a leitura mantém as sinapses ativas e contribui para evitar manifestações demenciais, mesmo quando o cérebro envelhece biologicamente. A leitura, também, pode ser utilizada como instrumento de rememoração servindo como o ponto de partida para as lembranças. Ecléa Bosi (1994) diz que “A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão agora a nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual”. Assim, a leitura pode ser considerada um desses materiais que permitem essa construção. Algo que merece destaque é a leitura realizada em grupo, pois ela torna-se mais estimulante, provoca interpretações diferentes, oportuniza a conversa, a troca de idéias, a socialização, e assim, mobiliza nos leitores a possibilidade de lembrar. Segundo COSTA & BORTOLIN (2007), A leitura, seja ela qual for, pode tornar uma pessoa alegre ou deprimida, despertar a curiosidade, estimular a fantasia, provocar descobertas, lembranças, libertar emoções, levar as pessoas a outros tempos e lugares, imaginários ou não, provocar satisfação, promover a compreensão do indivíduo e do mundo. O mais importante é oportunizar a população idosa acesso a serviços de qualidade para que possam usufruir de um envelhecimento bem sucedido. Assim, ações que os oportunizem o ato de rememorar são fundamentais, porque tirar dos idosos esse direito é o mesmo que tirar-lhes o direito de ser sujeito.
A UATI tem como metodologia o trabalho a partir de três linhas de ação: Saúde e Movimento; Educação Permanente e Arte e Cultura. Para cada linha de ação existem oficinas relacionadas. SAÚDE E MOVIMENTO: Oficinas relacionadas: Alongamento e Flexibilidade, Dança de Salão, Ginástica com Música, Ginástica Funcional, Hidroginástica, Massagem Relaxante, Movimenta na 3ª Idade, Pilates, Tai-Chi-Chuan, Treinamento de Força e Yôga. EDUCAÇÃO PERMANENTE: Oficinas relacionadas: Despertar da Mente, Encontros Interativos, Eu no Meio Ambiente, Leituras e Memórias, Nutrição, Saúde e Doença, Saúde no Envelhecer, Caminhando para Transformação, Informática Básica, Espanhol. EDUCAÇÃO E CULTURA: Oficinas relacionadas: Artesanato, Canto Coral, Criando Artes, Teatro. Além da realização de oficinas a UATI desenvolve uma série de atividades, a saber: Terça Cultural, Gincana, Jogos Olímpicos da Terceira Idade, Caminhadas, Feira de Saúde e realização de eventos culturais.
Promover a educação do idoso, visando estimular melhorias na sua qualidade de vida, ajudando a romper estigmas, valorizando seu papel na sociedade como ator social – cidadão efetivo. 2. Compartilhar conhecimentos, habilidades, valores e experiências entre os idosos que frequentam a UATI, para o seu pleno desenvolvimento físico, mental, profissional e pessoal.
1. Identificar os aspectos físicos, psíquicos, sociais, espirituais, cognitivos e emocionais dos idosos; 2. Estimular a melhoria da autoconfiança e autoestima, através da prática de ações educativas; 3. Propiciar melhorias da habilidade, flexibilidade, equilíbrio e movimento; 4. Promover ações voltadas ao resgate da cidadania (informações do direito à prática de atividades que beneficiem a saúde) e a interação entre os participantes; 5. Fazer levantamento das características e dos problemas de saúde dos idosos, a partir da importância dos hábitos saudáveis para a melhoria de qualidade de vida na terceira idade; 6. Estimular o exercício da memória, o desenvolvimento cognitivo e intelectual, auto expressão e a reflexão e valorizar o papel do idoso na sociedade; 7. Ter noções sobre políticas públicas para pessoa idosa, bem como entender de que trata o Estatuto do Idoso; 8. Estudar o envelhecimento; 9.Favorecer a socialização, o fazer e o aprender; 10. Incentivar o processo de aprendizagem dos idosos, a partir da memória, da história de vida, da autobiografia, dos relatos escritos e orais; 11. Implementar cursos de aprofundamento para estudantes, idosos e comunidade externa sobre a temática da terceira idade.
Ações Universitárias Apesar de registros históricos dando conta de que as sociedades antigas tratavam os velhos com deferência, embora limitada os setores dominantes da sociedade, e de que os estereótipos sobre a velhice, como um período de improdutividade e enfermidade se intensificarem recentemente dentro do modo de produção capitalista, verifica-se que tais preconceitos são destruídos à luz de pesquisas da Antropologia, Sociologia, Psicologia, gerontologia e Geriatria. E apesar de constatar-se que o envelhecimento demográfico é um fato no mundo de hoje, com tendência a crescer progressivamente, as iniciativas em defesa de um novo comportamento da sociedade frente àqueles que atingiram a Terceira Idade, são raros e quase sempre eivadas de assistencialismos. Como se trata de um fenômeno novo, com graves repercussões sobre as sociedades, não cabe ignorá-lo, nem tão pouco abordá-lo à luz de estereótipos e preconceitos. Ele requer propostas urgentes e criativas. Desta forma, é que, a partir do ano de 1973, a Universidade de Toulouse, na França, traz para o mundo acadêmico o debate sobre a Terceira Idade, desenvolvendo o primeiro programa de que se tem registro, fato que contagiou outras universidades espalhadas pela Europa, América do Norte e América do Sul. Atualmente são mais de duzentas universidades espelhadas pelo mundo, desenvolvendo estudos, pesquisas e atividades socioculturais destinados à faixa da população que atingiu a maturidade média e tardia. A questão trazida para o âmbito das universidades contribuirá para desvelá-la em sua essência, saindo-se da pseudoconcretude para a concretude. No Brasil, o SESC de São Paulo, em 1974, tomou a iniciativa de implantar o que denominou Escola Aberta da Terceira Idade... Outras entidades, com denominações variadas, sob o patrocínio de universidades, foram criadas em Florianópolis, Fortaleza, Campinas, Aracajú, Passo Fundo, juiz de Fora, Rio de Janeiro, São Paulo. Na Bahia, denominada Universidade Aberta à Terceira Idade está sendo estruturada pela Universidade Católica do Salvador e a Universidade Estadual de Feira de Santana. 2.2. Propostas, Ações e Estratégias para UEFS Os índices fornecidos pelos censos, através do IBGE, revelam que em Feira de Santana verifica-se um crescente envelhecimento de sua população. Ao analisar a pirâmide etária dessa cidade do ano de 1980, comparando-se com as pirâmides etárias do Brasil dos mesmos anos, observa-se que as suas estruturas refletem claramente tal processo, reflexo das condições histórico-culturais nacional. Baseado nos dados do censo demográfico do IBGE neste ano pode observar que o percentual da população na faixa etária entre 0 e 19 anos de idade corresponde a 55,37%; entre 20 e 59 anos de idade 40,09% e superior a 60 anos 4,54% aproximadamente. Isto significa que, temos uma população bastante jovem onde mais de metade tem idade inferior a 19 anos contrastando com um percentual relativamente pequeno de idosos, característica que os neomalthusianos consideram predestinada a temida explosão demográfica. A preocupação dos neomalthusianos não fica somente no campo teórico e das práticas contraceptivas, distantes das condições histórico-culturais da sociedade, inibindo-as na busca de novos caminhos para o crescimento populacional. Assim, ao se conferir os dados do ano de 1980 identificamos um percentual de 53,46% da população entre 0 e 19 anos, apresentando um pequeno declínio em relação ao censo de 1970. No que tange a faixa etária compreendida entre 20 e 59 anos identifica-se a elevação do percentual para 47,27%. Percebe-se também, que a análise dos dados das duas tabelas, mesmo apresentando um grande contigente populacional de jovens, Feira de Santana possui mais de 15% de sua população na faixa etária superior a 40 anos de idade. Desta forma, pode-se concluir com base nos dados dos censos demográficos acontecidos em 1970 e 1980, que se verifica uma tendência da população de Feira de Santana a envelhecimento. A persistir a diminuição de taxa de natalidade e a conseqüente elevação do percentual adulto, a comunidade de Feira estará em curto espaço de tempo com os mesmos problemas que afligem as sociedades mais desenvolvidas. INDAGA-SE POR QUE A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA ENVOLVER-SE COM A PROBLEMÁTICA DO IDOSO NA REGIÃO? Primeiramente constata-se, a nível teórico, a necessidade de novas formulações analíticas despojadas do senso comum e do cientificismo, as quais acobertam a exploração e alienação a que o trabalhador da região é submetido. Isto é posto, com a finalidade da elaboração de políticas adequadas à real necessidade do idoso, passando o “mal do aposentado” a ser visto, não como um problema a ser resolvido na esfera do próprio aposentado e, quando muito, de sua família, fazendo com que aceitem passivamente a condição que a sociedade lhes impõe. Deste modo, a primeira grande tese, a ser desenvolvida como justificativa para a estruturação da Universidade Aberta à Terceira Idade pela UEFS, é de natureza teórica. É premente o conhecimento, a nível da ciência, da real situação do idoso na região, através de pesquisas empíricas e estudos teóricos, que possibilitem à comunidade posicionar-se de forma crítica sobre a questão. Assim, não se pode, nem se deve tratar “o velho – objeto de pesquisa – à semelhança de uma coisa – descaracterizado, fragmentado, visto independentemente das condições de existência”, às quais foi submetido durante o processo de trabalho e que está submetido após a aposentadoria. Os próprios saberes destinados aos estudos sobre a velhice carecem de questionamento do tipo: As representações sobre a velhice, elaborada pela geriatria – gerontologia, não seriam produtos intelectuais do “discurso competente?” Não expressariam o ideário das relações materiais dominantes? Estariam eles infeusos da política, como querem os gerontólogos e geriatras? Não se constituiriam expressões de um cientificismo destinadas a “domesticar” e “tutelar” o velho? De outra forma, será que se pode enfocar a problemática da maturidade média e tardia desvinculada das condições materiais de existência que são produzidos e reproduzidos no mercado de trabalho? Neste sentido, cabe mais uma indagação: O sistema econômico brasileiro, ao desempregar precocemente as pessoas que avançam em anos, não estaria se valendo de um artifício para gerar uma enorme reserva de força de trabalho, e, com isto, aumentar a exploração do trabalho, impingindo como conseqüência um menor salário? OLIVEIRA, In: Ideologia da Velhice, 1986, p. 50. Quanto à aposentadoria, a necessidade de se recolocar o aposentado no mercado de trabalho, não revelaria que aposentadoria se constitui no desfecho institucionalizado da exploração da força de trabalho? DANIEL, In: Ideologia da Velhice, 1986, p. 46. Em segundo lugar, cabe lembrar que a UEFS, ao assumir um programa destinado ao atendimento da população dos que atingiram a maturidade média e tardia, o fará em razão de sua própria exist6encia, enquanto universidade desafiada a responder, de forma efetiva, as demandas sociais existentes na comunidade que faz parte. Os documentos legais da UEFS realçam a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão. Ora, se existe uma demanda social efetiva, na região, para a consecução de um programa voltado à terceira idade com bases científicas, destinado a desenvolver atividades pedagógicas e sócio-culturais, o local mais adequado a sua elaboração e execução é o da UEFS enquanto instituição pública que dispõe de profissionais habilitados e espaço físico utilizável. Tal programa, por certo, constituir-se-á em mais um elo de ligação entre a comunidade e a universidade, fazendo com que esta possa conhecer melhor a realidade de Feira, adequando parte de sua atividade pedagógica e de pesquisa aos problemas da região. Por último, urge que se vença a mentalidade assistencialista no trato com o idoso, a qual se revela como uma forma de dominação, e se crie condições efetivas para que o indivíduo, na maturidade média ou tardia, faça valer os seus direitos enquanto cidadão no contexto de uma sociedade que lhe é hostil. Desgraçadamente a nossa sociedade tem, justamente, caminhado em sentido contrário e desde cedo tem propugnado pelo assistencialismo. “No Brasil antigo, a velhice ao lado das crianças enjeitadas era um quadro social de medo e horror, pelo desumano da situação. Foi Dom Luís de Castro, Vice-rei do Brasil, que em 1794 inaugurou a Casa dos Inválidos do “Rio de Janeiro, a princípio para abrigar os valentes soldados envelhecidos, recolhendo mais tarde os velhos abandonados nas ruas” CRUZ, 1991, p. 8. Urge também que se faça do programa um momento privilegiado no seio da comunidade universitária e regional, para realização de estudos interdisciplinares, pesquisas, debates e outros, no sentido de evitar se transformar o idoso num “Maior Abandonado”. Antes se devem propiciar ao idos as condições necessárias de informação, para que ele reconheça a sua própria história de vida enquanto trabalhador ativo no mercado de trabalho, como a história que se repete na vida de milhões de trabalhadores do país, e lute, juntamente com os setores organizados da sociedade civil e política, para que se dê uma nova direção à construção da sociedade brasileira. Ainda aqui, mais uma vez insista-se em que, nos quadros da UEFS, estão os elementos com maior preparo, na região, para o exercício de uma iniciativa deste porte, e que a Universidade Aberta à Terceira Idade se constitua em programa permanente de extensão da UEFS. Assim, o envolvimento da universidade com a problemática do idoso na região decorre, sobretudo de sua responsabilidade como espaço em que a expressão política da cidadania, cristalizada na Constituição Nacional, Estadual e Municipal – Lei Orgânica – torna-se consciência e transformação das condições históricas-sociais.

Histórico de movimentação
18-09-2023 22:22:49

Criação da proposta

20-10-2023 12:45:44

Parecer da Câmara de Extensão

Resolução anexa
17-10-2023 16:48:55

Em Análise

Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
20-10-2023 12:45:44

Aprovado

Resolução anexa
20-10-2023 12:45:59

Ativo

Homologado na Proex
v1.4.12
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