DIVULG[AÇÃO] COM CONS[CIÊNCIA] #184

Coordenador:
Carlos Wallace do Nascimento Moura
Data Cadastro:
18-10-2023 18:02:34
Vice Coordenador:
-
Modalidade:
Presencial
Cadastrante:
CARLOS WALLACE DO NASCIMENTO MOURA
Tipo de Atividade:
Projeto
Pró-Reitoria:
PROEX
Período de Realização:
Indeterminado
Interinstitucional:
Não
Unidade(s):
Área de Botânica, Departamento de Ciências Biológicas,

Resolução Consepe 030/2024
Processo SEI Bahia 07133592024000461865
Situação Ativo
Equipe 7

Compreender os serviços ecossistêmicos é fundamental para a sustentabilidade e preservação ambiental. Tais serviços, imperceptíveis no cotidiano, sustentam equilíbrio e bem-estar da população. Eles abrangem recursos essenciais, como a água, alimento, polinização e regulação climática, dentre outros. O projeto A Divulg[AÇÃO] com Cons[CIÊNCIA] ocorrerá em espaço público, aberto a todos, e busca envolver estudantes e professores da Escola Básica e da Universidade em Feira de Santana, fomentando a interação, conscientização e a educação sobre o tema com a comunidade
A Biologia, como uma ciência que explora a vida em suas múltiplas formas e interações, oferece um terreno fértil para a imaginação, criatividade e pensamento crítico florescerem. Ao mergulharmos nesse campo, nos deparamos com um universo rico de possibilidades, onde a mente humana é desafiada a construir conexões, a questionar o mundo natural e a buscar soluções para desafios prementes. Recentemente, desinformação e esforços para minar a credibilidade da Ciência se propagaram amplamente nas mídias sociais, distorcendo a percepção da realidade para muitos indivíduos (Andrade 2019). Portanto, é de extrema importância disseminar informações confiáveis, embasadas em conhecimento científico e formuladas de maneira acessível, para fortalecer a cultura científica (Rodrigues 2019). No cenário atual, em que a interação entre sociedade e meio ambiente é mais crucial do que nunca, a compreensão dos serviços ecossistêmicos emerge como um pilar fundamental para a promoção da sustentabilidade e preservação ambiental (Ferraz et al. 2019). Esses serviços, muitas vezes imperceptíveis em nosso cotidiano, desempenham um papel vital na manutenção do equilíbrio ecológico e no bem-estar humano. Serviços ecossistêmicos são os benefícios diretos e indiretos que os ecossistemas fornecem aos seres humanos e a outras formas de vida, contribuindo para o bem-estar e a sobrevivência. Eles incluem uma ampla gama de processos naturais e funções dos ecossistemas que sustentam a vida e a qualidade de vida das pessoas, abrangendo desde a provisão de recursos como água potável, alimentos e matéria-prima até a regulação do clima, polinização de culturas, purificação do ar e do solo, entre outros (Millennium Ecosystem Assessment 2005, Ferraz et al. 2019). Pensando nos serviços ecossistêmicos e sabendo que Brasil possui privilégios naturais principalmente por sua ampla e diversificada vegetação e extensão territorial, nosso país possui condições apropriadas para a explorar atividades que atenda aos pressupostos do tripé da autossustentabilidade, como, por exemplo, a apicultura, pois essa atividade proporciona ganhos no âmbito econômico, pela geração de renda; no social por empregar mão de obra do campo; e no ecológico, pois sem flores não temos abelhas nem o mel, o que gera a necessidade imperiosa de preservar a natureza, sem falar nos ganhos em relação à polinização e, consequentemente produção de alimentos (Freitas & Silva, 2006; Marchini, 2001; Perosa et al., 2004). Uma forma de conhecer o potencial das floradas é através do conhecimento das plantas utilizadas pelas abelhas, e esse conhecimento pode ser obtido pelos grãos de pólen que a abelha visitou e que acabam inseridos no mel ou outros produtos da colmeia. Por se tratar de um mundo microscópico, e logicamente desconhecido, é importante traçarmos essas trajetórias por meio da realidade aumentada, revelando os principais atores envolvidos nesse arcabouço ecológico. À medida que a demanda por recursos naturais cresce e as pressões sobre os ecossistemas se intensificam, a importância de considerar a sustentabilidade e a preservação ambiental se torna mais evidente. A exploração excessiva e destrutiva dos recursos naturais, a conversão de habitats naturais em áreas urbanas e agrícolas, bem como as mudanças climáticas, colocam em risco a capacidade dos ecossistemas de continuar fornecendo esses serviços de maneira eficaz e contínua (Ferraz et al. 2019). A preservação ambiental, por sua vez, desempenha um papel fundamental na salvaguarda da biodiversidade e na manutenção dos ecossistemas que sustentam a vida (Chape et al. 2005). A proteção de áreas naturais, a restauração de habitats degradados e a adoção de práticas de manejo sustentável são passos cruciais para garantir que a diversidade biológica e os serviços ecossistêmicos continuem a beneficiar tanto a natureza quanto as sociedades humanas. A preservação ambiental não é apenas uma medida de conservação, mas também uma estratégia para evitar os impactos negativos das mudanças ambientais drásticas que podem afetar a qualidade de vida das populações e a estabilidade dos sistemas naturais (Brundtland et al. 1987).
O projeto empregará uma estrutura geodésica (em alusão à um ecossistema terrestre), no qual será realizada exposições de materiais diversos (banners, material in natura, fotografias, filmes, dentre outros) que destacarão os serviços ecossistêmicos. Os conhecimentos científicos serão comunicados por meio de materiais textuais e visuais com linguagem acessível à população. Exemplos cotidianos serão explorados abrangendo desde a provisão de recursos como água potável, alimentos e matéria-prima, regulação do clima, polinização de culturas, purificação do ar e do solo, conservação da biodiversidade, entre outros. Será destacado ainda a necessidade de ações humanas para preservar e fortalecer a resiliência dos ecossistemas. Nessas ações, os membros da equipe, juntamente com alunos voluntários e/ou bolsistas, atuarão como expositores ou monitores, traduzindo o conhecimento científico para os visitantes.
Fomentar a disseminação e popularização dos conhecimentos científicos ligados aos serviços ecossistêmicos junto à sociedade, estimulando o interesse das pessoas sobre as formas pelas quais esses serviços moldam o seu dia a dia.
1. Promover a interação dinâmica entre alunos e professores da Escola Básica e da universidade, aprimorando a compreensão tanto teórica quanto prática da transversalidade entre as áreas da Botânica-Zoologia-Ecologia; 2. Fomentar imaginação, criatividade e pensamento crítico sobre Biologia, abordando conceitos sobre serviços ecossistêmicos, sustentabilidade, preservação ambiental em contextos familiares, escolares e acadêmicos; 3. Estimular a construção de novos conhecimentos ao relacionar conceitos com situações cotidianas; 4. Ampliar o acesso ao conhecimento científico produzido na universidade por meio de exemplos práticos do cotidiano; 5. Despertar o interesse sobre o impacto da ciência na vida e carreira de cada cidadão; 6. Promover a alfabetização científica, inclusão e sustentabilidade, abordando a riqueza da biodiversidade brasileira.
Em um mundo cada vez mais interconectado, a compreensão dos serviços ecossistêmicos, a promoção da sustentabilidade e a preservação ambiental não são apenas responsabilidades de cientistas e legisladores, mas sim desafios que toda a sociedade deve enfrentar. Através da divulgação científica, por meio de exposições criativas, buscaremos sensibilizar a população para a importância dessas questões, especialmente no que diz respeito à saúde de nosso planeta, estimulando um pensamento crítico e consciente.

Histórico de movimentação
18-10-2023 18:02:34

Criação da proposta

29-04-2024 12:10:54

Parecer da Câmara de Extensão

Projeto aprovado na reunião da Câmara de Extensão de abril.
23-02-2024 14:58:55

Em Análise

Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
29-04-2024 12:10:54

Aprovado

Projeto aprovado na reunião da Câmara de Extensão de abril.
29-04-2024 12:11:06

Ativo

Projeto ativo.
v1.4.13
SISTEX - Desenvolvido pela Assessoria Especial de Informática - AEI e Sustentado pelo Escritório de Projetos e Processos - EPP