Conhecendo a Economia Feirense : Custo da Cesta Básica e Indicadores Socioeconômicos #32
- Coordenador:
- Marcia da Silva Pedreira
- Data Cadastro:
- 10-04-2023 22:25:59
- Vice Coordenador:
- -
- Modalidade:
- Presencial
- Cadastrante:
- Marcia da Silva Pedreira
- Tipo de Atividade:
- Programa
- Pró-Reitoria:
- PROEX
- Período de Realização:
- Indeterminado
- Interinstitucional:
- Sim (Superintendência de Estudos Economicos e Sociais da Bahia -SEI/Ba)
- Unidade(s):
- Pró-Reitoria de Extensão,
Resolução Consepe
065/2020
Processo SEI Bahia
07134262020000824446
Situação
Ativo
Equipe
26
Programa, de natureza permanente, tem como objetivo geral levantar e divulgar um conjunto de informações socioeconômicas sobre a economia feirense com foco na coleta, sistematização e divulgação do Custo da Cesta Básica em Feira de Santana. Trata-se da atualização de um projeto já em curso, desde ano 2018, em programa. A cesta básica foi definida pelo Decreto Lei No 399 e representa a ração mínima suficiente para o sustento e bem estar de um trabalhador adulto. O programa atual iniciou como projeto fruto de um Acordo de Cooperação Técnica entre a UEFS e Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), assinado em outubro de 2017.O programa permitirá acompanhar a evolução mensal dos preços da Cesta Básica no município bem como o gasto mensal despendido pelo trabalhador para aquisição desta cesta, divulgando-o para sociedade local e regional. Além do custo da cesta básica, o programa também coletará e divulgará dados e informações socioeconômicos do município de Feira de Santana, a exemplo do indicadores de emprego formal, inclusive por setor da atividade, preços dos principais combustíveis consumidos no município (gás de cozinha, gasolina, diesel e etanol) e salário médio da mão de obra ocupada no setor formal, inclusive considerando diferentes desagregações (gênero, nível de escolaridade, cor, etc). O levantamento, análise e divulgação de dados socioeconômicos constituiu um importante serviço para a comunidade feirense, que poderá acompanhar tanto a evolução do custo da sua cesta básica, quanto do preço dos principais combustíveis, a variação do emprego formal, dentre outros. O Levantamento e sistematização dos preços relativo a cesta Básica seguirão procedimentos metodológicos definidos em conjunto com a SEI e de forma correlata aos realizados nos municípios de Salvador, Ilhéus-Itabuna (UESC) e Vitória da Conquista (UESB) e envolverá: 1)) levantamento semanal de preços nos estabelecimentos selecionado, componentes da amostra;2)) imputação dados em planilha elétrica; iv ) avaliação crítica dados, sistematização e cálculo do custo da cesta; vi) análise e elaboração de boletins e divulgação. Os resultados serão divulgados, na forma de boletim, contemplando o valor absoluto da cesta e o comportamento do preço dos produtos da cesta básica. Os resultados serão divulgados nos “sites” Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e da SEI e em outros mecanismos de comunicação, a exemplo da mídia local (TV, rádios, jornais). Os preços dos produtos que compõe a Cesta Básica serão coletados in loco, mas como há informações públicas disponíveis a nível municipal para outras variáveis socioeconômicas relevantes, o Programa também visa coletar, analisar e divulgar informações que são publicadas mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); Relação Anual de Informações Sociais (RAIS); Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), dentre outras. Espera-se que o programa possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade feirense por se tratar de importante ferramenta no acompanhamento da evolução do preço da cesta básica e demais indicadores socioeconômicos relevantes para comunidade feirense, constituindo também em ferramenta no auxílio à elaboração de políticas públicas e/ou privadas no município de Feira de Santana. Destaca-se ainda como um espaço de prática de pesquisa e extensão dos docente e discentes. O programa será desenvolvido por uma equipe composta por docentes e discentes. Os docentes serão responsáveis pela coordenação e acompanhamento de todas as etapas (levantamento, sistematização, elaboração de boletins e divulgação), cabendo aos discentes o trabalho de levantamento semanal de preços juntos aos estabelecimentos e sua sistematização, assim como pelo levantamento e sistematização de demais indicadores obtidos a partir de fontes secundárias, devidamente acompanhados pelos docentes envolvidos. O programa mantém uma integração institucional com o PET Economia (MEC/Sesu), sendo que cerca de 06 alunos do PET são colaboradores deste Programa, que conta também com a participação do Professor tutor. Ressalta também a articulação técnica com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O Programa realiza avaliação sistemática, por meio de reuniões mensais da equipe, além de elaboração e envio de relatórios a Proex.
Segundo Mankiw (2013), a ciência econômica envolve duas grandes áreas.: Microeconomia e a Macroeconomia. A Microeconomia é estudo de como as famílias e as empresas tomam suas decisões e interagem umas com as outras no mercado. A macroeconomia é estudo da economia como um todo e tem como foco em explicar como as mudanças econômicas afetam o conjunto das famílias, empresas e mercados simultaneamente. Em ambas as áreas são produzidos e utilizados dados e indicadores que procuram mensurar os processos econômicos, proporcionando aos agentes econômicos e à sociedade informações relevantes sobre economia em vários níveis e escalas: setorial, mundial, nacional, regional e local/municipal. Entre os indicadores econômicos relevantes podemos destacar os que medem a inflação. Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia. Pode-se citar 3 (três) efeitos da inflação na economia, independente do motivo gerador da inflação: a) no crescimento econômico; b) na distribuição de renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção; c) na alocação dos recursos. Segundo Contador (1977), estes efeitos são, em grande parte, provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos dos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação. A mensuração da inflação na economia é calculada por índices que levam em consideração, basicamente, as necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Este projeto de extensão abarca alguns itens que compõe a inflação, pois visa a obtenção de dados referentes aos gastos básicos com alimentação que compre a cesta básica. O valor da cesta básica constitui um indicador relevante do custo de vida e de aferição do poder aquisitivo do trabalhador. A Cesta Básica representa a ração mínima essencial mínima suficiente para o sustento e bem estar de um trabalhador adulto. A cesta foi definida pelo Decreto lei 399, de 30 de abril de 1938, que determinou os produtos componentes da cesta, bem como as suas respectivas quantidades, diferenciados por região. A Bahia faz parte da região 2, que abrange os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Pará, Piauí, Tocantins, Acre, Paraíba, Rondônia, Amapá, Roraima e Maranhão. Os produtos da cesta foram selecionados com base nos valores nutritivos determinados, contendo quantidades balanceadas de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo, conforme determinação do Decreto-Lei nº 399. Na região 2, a Ração Essencial Mínima (Cesta Básica) é composta por 12 produtos alimentares, a saber: feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café. As respectivas quantidades de cada produto estão discriminadas na quadro a seguir: Quadro 1
Cesta basica - Composiççao
Alimentos Região 2*
Carne 4,5 kg
Leite 6 l
Feijão 4,5 kg
Arroz 3,6 kg
Farinha 3 kg
Legumes (tomate) 12 kg
Pão francês 6 kg
Fonte: Decreto Lei 399 de 1938.
A pesquisa da Cesta Básica Nacional (Ração Essencial Mínima), realizada atualmente pelo DIEESE, em 16 (dezesseis) capitais brasileiras, entre elas Salvador, utiliza como instrumental básico de cálculo os números-índices. O presente trabalho utilizará a mesma metodologia da SEI, de modo que seja possível comparar diretamente o custo da cesta básica em Feira de Santana com o custo da cesta básica nas demais cidades baianas em que este trabalho vem sendo realizado (Salvador, Itabuna, Ilhéus e Vitória da Conquista. Neste sentido, a metodologia para o cálculo da cesta básica em Feira, envolverá os seguintes procedimentos: 1)Cálculo do preço de cada produto da cesta básica : a)Coleta dos preços dos produtos nos estabelecimentos; b)Cadastro dos preços num sistema que organiza os produtos, marca e estabelecimento; c)O sistema calcula o preço médio de cada um dos 12 produtos 2)Cálculo Valor da Cesta Básica e demais indicadores O Valor da Cesta Básica (VCB) é calculado por meio do somatório das multiplicações entre o valor médio do preço de cada item e a quantidade de cada item que compõe a cesta básica, conforme determinado pelo Decreto-Lei 399 de 30 de abril de 1938 que estabelece a ração essencial mínima.
Além do custo da Cesta da básica, eixo central do programa, serão também coletados e divulgados um índice de preço dos combustíveis, um índice de emprego formal a nível municipal. O preço médio dos combustíveis serão coletados em valores nominais, a partir da média obtida dos preços em dezenas de estabelecimentos (ANP), e a construção do índice de preço dos combustíveis se dará nas seguintes etapas: i) criação de um índice com base 100 para cada um dos quatro combustíveis; ii) cálculo da média ponderada destes quatro índices de preço em base 100, com pesos que serão definidos a posteriori (possivelmente com base no padrão de consumo extraído a partir da última Pesquisa de Orçamento Familiar - POF); iii) comparação do índice composto com cada o índice de cada combustível; iv) comparação do índice de preço dos combustíveis com a inflação oficial medida pelo IPCA.
Além da compreensão e acompanhamento dos índices de preços, a ciência econômica, cujo objeto precípuo de estudo é o sistema econômico e processos de produção e distribuição da riqueza, tem entre seus focos de preocupações analítica o nível de emprego e renda da população. Keynes (1996), por exemplo, no seu trabalho seminal “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, aporta contribuições importantes para a compreensão do sistema econômico real, sob a perspectiva da estabilidade e do pleno emprego da força de trabalho, assim como para orientar políticas governamentais no que tange à promoção do emprego e da renda. Nestes termos, o acompanhamento do mercado de trabalho em Feira Santana, realizado pelo programa, constitui espaço de discussão e de análise empírica associado à uma importante temática da ciência econômica e para a ação pública.
O nível de emprego municipal também será analisado a partir de um índice em base 100, de modo que o estoque de emprego no período inicial será derivado a partir do saldo de emprego (admissões menos demissões) entre um período e outro e a taxa de crescimento (ou decrescimento) do emprego entre um período e outro. Os níveis de emprego nos períodos subsequentes serão deduzidos a partir da soma entre o estoque de emprego do período anterior e o saldo de emprego entre um período e outro. Os salários médios serão coletados em reais e a série temporal dos salários serão apresentadas em valores nominais. A análise será focada nos trabalhadores admitidos e demitidos em determinado mês. Como há diferentes desagregações para a força de trabalho a nível local, também serão calculadas razões de salários médios entre diferentes categorias de trabalhadores ao longo do tempo.
A junção de informações do mercado de bens (preços dos alimentos e dos combustíveis) e do mercado de trabalho (salário e emprego) proporcionará diagnóstico sobre temas relevantes da economia local e que serão disponibilizados para população feirense. Por outro lado, o programa promoverá a geração de conhecimento e capacitação de alunos e professores, ampliando e integrando as atividades de ensino, extensão e pesquisa na universidade.
Em consonância com a concepção ampla e atual da extensão e com a diretriz do FORBEX (2012) , a metodologia do programa tem como base e referência “a interdisciplinaridade, interprofissionalidade e a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão”. A disponibilização de informações do mercado de bens (preços dos alimentos e dos combustíveis) e do mercado de trabalho (geração de postos de trabalho) tem proporcionado o acompanhamento pela população de temas importantes sobre a economia local. O Conhecimento tem sido disponibilizado para a sociedade através da divulgação dos boletins em sites institucionais, Instagram do Programa, mídias locais, e entrevistas com o público externo interessado. Por outro lado, o contato com a sociedade, seja no processo de coleta preços junto aos estabelecimentos, seja por meio de entrevistas (TVs, rádios, blogs e podcasts) proporciona a troca de informações e conhecimentos entre a sociedade e a comunidade universitária. No pilar da pesquisa, as atividades desenvolvidas de produção, sistematização e análise de dados e informações mensais abrangendo o custo da cesta básica, índice de preços combustíveis e o comportamento do mercado de trabalho no município, conjuntamente, promovem a geração e ampliação do conhecimento existente. Por sua vez, a produção de conhecimento se realiza de forma interativa com as atividades de ensino de economia em diferentes componentes curriculares, especialmente estatística, matemática, macroeconomia, microeconomia e economia regional. Os alunos exercitam na prática temas pertinentes à profissão do economista (comportamento dos preços, construção de índices e gráficos, mercado de trabalho, levantamento e sistematização de dados primários e secundários, cálculos de indicadores). Por outro lado, os professores ampliam seus conhecimentos, dialogam mais entre si, interagem com o público externo, estimulam os estudantes a refletirem criticamente sobre os problemas enfrentados pela sociedade feirense, qualificam o debate público e melhoram a qualidade de suas aulas teóricas. Ressalta-se ainda no campo da integração dialógica a parceria institucional do programa com a SEI ( Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais/Ba) e com o PET economia/Uefs.
Nestes termos, a prática da extensão encontra-se inserida no tripé universitário (ensino, pesquisa e extensão). A extensão promove a integração entre a sociedade e universidade , viabilizando a democratização do conhecimento acadêmico e o enraizamento da produção científica, tecnológica e cultural na realidade econômica e social. A extensão deve influenciar o ensino e a pesquisa e não ficar isolada deles. (SANTOS JÚNIOR, 2013).
O programa segue, metodologicamente, um fluxo mensal e contínuo de atividades, quais sejam: levantamento de dados; sistematização e análise, elaboração e divulgação de boletins para sociedade, abrangendo o custo da cesta básica, o índice de preços dos
combustíveis e o nível de emprego formal em Feira de Santana. Ressalta-se que este circuito envolve o processo de geração e socialização de conhecimento e saberes a partir da integração entre docentes, discente e sociedade local.
Em associação às atividades regulares, são também desenvolvidas outras atividades de natureza periódica, a exemplo de oficinas, minicurso, lives, podcast, eleboração de notas/artigos, entre outros. Em associação às atividades regulares, são também desenvolvidas outras atividades de natureza periódica, a exemplo de oficinas, minicurso, lives, podcast, eleboração de notas/artigos, entre outros. O programa será desenvolvido por uma equipe composta por docentes ediscentes ( bolsistas e voluntários). Os docentes são responsáveis pela coordenação e acompanhamentos geral e específicos das atividades vinculadas as linhas de ação (custo cesta básica, índice preços combustíveis e emprego formal) abarcando mensalmente o levantamento, sistematização de dados e informações, elaboração de boletins e divulgação, elaboração notas técnicas, coordenação e supervisão das reuniões e oficinas. Os discentes/pesquisadores extensionistas são responsáveis pelo trabalho de levantamento e sistematização dos dados, devidamente acompanhados pelos professores, bem como na participação na elaboração e divulgação de boletins e notas técnicas, oficinas e minicursos.
A equipe será dividida por linhas ação temática: i) custo da cesta básica; ii)índice de preços de combustíveis e iii) mercado de trabalho/emprego formal. Sendo que a linha de ação relativa ao custo da cesta básica, que envolve coleta direta de dados, é realizada por toda equipe. Haverá uma reunião mensal de planejamento e socialização dos principais resultados do trabalho realizado por cada equipe, assim como reuniões por grupo/linhas ação.
O levantamento e sistematização das informações referentes ao custo de Cesta Básica envolve os seguintes procedimento específicos:
a) Coleta dos preços dos produtos nos estabelecimentos, momento no qual exercita-se também o diálogo e o intercâmbio com a comunidade local;
b) Cadastro dos preços num sistema que organiza os produtos, marca e estabelecimento;
c) Cálculo do preço médio de cada um dos 12 produtos e o do Valor da Cesta Básica .
d) O Valor da Cesta Básica (VCB) é calculado por meio do somatório das multiplicações entre o valor médio do preço de cada item e a quantidade de cada item que compõe a cesta básica, conforme determinado pelo Decreto-Lei 399 de 30 de abril de 1938 que estabelece a ração essencial mínima.
e) Discussão, análise crítica e elaboração e divulgação de boletins mensais para sociedade, via site institucionais (UEFS; PROEX; DCIS) , Instagram, mídias locais (rádios, TV, blogs e podcasts)
Além da coleta direta, poderá ser também utilizado, de forma secundária e complementar, o Aplicativo Preço da Hora Bahia, como mecanismo de coleta de preço. Esse aplicativo constitui um instrumento auxiliar, tendo em vista possíveis dificuldades para a realização da coleta direta.
Já no que tange ao índice de preços dos combustíveis os dados utilizados são levantados mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para o cálculo do índice de preços dos combustíveis em Feira de Santana são considerados os preços médios agrupados da gasolina comum, do etanol, do GLP (gás de botijão), do óleo diesel e do GNV (gás automotivo). O preço médio dos combustíveis é coletado em valores nominais, a partir da média obtida dos preços em dezenas de estabelecimentos (ANP) e a construção do índice de preço dos combustíveis se dá nas seguintes etapas: i) criação de um índice com base 100 para cada um dos quatro combustíveis; ii) cálculo da média destes quatro índices de preço em base 100, iii) comparação do índice composto com cada índice de combustível específico; iv) cálculo das variações percentuais mensais e nos últimos 12 meses; v) cálculo da correlação do índice composto com o preço do Petróleo e com a taxa de câmbio.
O olhar sobre o mercado de trabalho local tem como fonte os dados de emprego do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que congrega dados dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web. O nível de emprego municipal também é analisado a partir de um índice em base 100, de modo que o estoque de emprego no período inicial será derivado a partir do saldo de emprego (admissões menos demissões) entre um período e outro e a taxa de crescimento (ou decrescimento) do emprego entre um período e outro. Os níveis de emprego nos períodos subsequentes são deduzidos a partir da soma entre o estoque de emprego do período anterior e o saldo de emprego entre um período e outro. A análise é focada nos trabalhadores admitidos e demitidos em determinado mês.
A junção de informações do mercado de bens (preços dos alimentos e dos combustíveis) e do mercado de trabalho (emprego) proporcionará um diagnóstico sobre temas relevantes da economia local e que serão disponibilizados para população feirense. Por outro lado, o programa promoverá a geração de conhecimento e capacitação de alunos e professores, ampliando e integrando as atividades de ensino, extensão e pesquisa na Universidade.
Produzir e disponibilizar informações socioeconômicas para comunidade local , com foco no levantamento e divulgação mensal da evolução do valor de cesta básica em Feira de Santana , dos preços dos combustíveis e do comportamento do emprego formal no município.
a)Criar e alimentar um sistema de banco de Dados disponibilizando informações sobre preço do cesta básica em Feira de Santana; b)Elaborar e divulgar boletim com informações e análises referentes ao custo da cesta básica em Feira de Santana; c)Analisar e explorar o uso de aplicativo de preço da hora Bahia, como mecanismo de coleta de preço c)Desenvolver, em conjunto com departamentos e cursos da área tecnológica da universidade, aplicativos para coleta dos dados para alimentação da pesquisa, preferencialmente para smartphone/tablet. d)Estabelecer intercâmbio de conhecimento técnico e científico com a SEI e as Universidades públicas envolvidas no projeto de pesquisa de custo de cesta básica; e)coletar dados de preços de combustíveis comercializados em Feira de Santana, e construir um índice de preços desta classe de bens. f)analisar a dinâmica do mercado de trabalho em Feira de Santana através de diferentes indicadores mensais.
O município de Feira de Santana, com população de 555.642 habitantes (IBGE, 2010) ocupa uma importância econômica e comercial no estado, em especial, para conjunto de municípios pertencentes ao Território Portal do Sertão. Considerando que o município de Feira de Santana não dispõe de um indicador com divulgação sistemática sobre o custo de vida, o levantamento e disponibilização de informação mensal sobre o custo da cesta básica no município representa um relevante serviço que UEFS prestará à comunidade feirense, que poderá acompanhar valor da cesta e os preços dos produtos da cesta básica. Um índice de preço envolvendo os principais combustíveis consumidos no município também será construído e divulgado mensalmente. Com a evolução do preço de alimentos e de combustíveis teremos uma primeira aproximação da inflação de bens em Feira de Santana. À medida em que preços de outros grupos de bens e serviços se tornarem acessíveis a um baixo custo, a análise poderá ampliada. Ademais, a dinâmica do mercado de trabalho no município será cuidadosamente analisada, tanto a partir do monitoramento do salário médio dos trabalhadores, quanto no nível/fluxo de emprego. A junção de informações do mercado de bens (preços dos alimentos e dos combustíveis) e do mercado de trabalho (salário e emprego) será um passo importante para um diagnóstico menos impreciso sobre a conjuntura econômica local. Por outro lado, o programa promoverá a geração de conhecimento e capacitação de alunos e professores, ampliando e integrando as atividades de ensino, extensão e pesquisa na universidade. Além disso, o programa constitui um importante instrumento de Intercâmbio técnico e científico da Uefs com a SEI e com outras Universidades Estaduais como a UESC e UESB, que já desenvolvem trabalhos neste âmbito, ampliando e fortalecendo os vínculos institucionais da pesquisa e extensão.
Histórico de movimentação
10-04-2023 22:25:59
Criação da proposta
12-04-2023 17:13:25
Parecer da Câmara de Extensão
PROGRAMA APROVADO
12-04-2023 15:58:21
Em Análise
Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
12-04-2023 17:13:25
Aprovado
PROGRAMA APROVADO
12-04-2023 17:13:51
Ativo
PROGRAMA HABILITADO PARA PEDIDO DE BOLSA EXTENSÃO