Pop Bot - Popularização da Botânica #38

Coordenador:
Carlos Wallace do Nascimento Moura
Data Cadastro:
11-04-2023 17:21:05
Vice Coordenador:
Cláudia Elena Carneiro
Modalidade:
Presencial
Cadastrante:
CARLOS WALLACE DO NASCIMENTO MOURA
Tipo de Atividade:
Programa
Pró-Reitoria:
PROEX
Período de Realização:
Indeterminado
Interinstitucional:
Não
Unidade(s):
Área de Botânica,

Resolução Consepe 084/2022
Processo SEI Bahia 07133452022001388421
Situação Ativo
Equipe 36

A Botânica é uma área heterogênea da Biologia que compreende estudos multidisciplinares envolvendo algas, plantas e fungos, grupos que incluem organismos de extrema importância para a sociedade, uma vez que estão presentes no cotidiano do ser humano e são fundamentais para a vida na Terra. Atualmente, a Área de conhecimento III (Botânica) do Departamento de Ciências Biológicas (DCBIO/UEFS) inclui 15 docentes, todos doutores, com ampla experiência em pesquisa, docência na graduação e pós-graduação, em temas básicos e aplicados envolvendo a Botânica. Porém, suas ações voltadas para a Extensão têm sido realizadas, na maioria dos casos, de maneira individual. O presente Programa de Extensão propõe ações continuadas com participação de 13 dos 15 docentes da Área, e um docente da Área de Conhecimento I (Biologia), além de sete analistas e técnicos universitários do DCBIO, em sua maioria doutores ou mestres, lotados em diferentes laboratórios, além de alunos de graduação e pós-graduação. O objetivo principal deste Programa é fortalecer a interação universidade-sociedade por meio da popularização da Botânica, com ações para a comunidade interna e externa à UEFS, tendo como objetivos específicos: compartilhar conhecimentos com diversos setores da sociedade; ampliar as ações de atendimento ao público; promover palestras, cursos de formação continuada, atualização e treinamento; elaborar guias de campo, cartilhas e demais materiais para divulgação; organizar eventos e exposições itinerantes; aperfeiçoar e ampliar o alcance das mídias digitais e, especialmente, ampliar o protagonismo discente nas atividades de extensão. São propostos quatro projetos: 1: Atualização em Botânica; 2: Conhecendo as plantas, algas e fungos do seu município; 3: Divulgação Botânica; 4: A Botânica vai à Escola. Haverá ações específicas para cada um deles e previsão de envolvimento com disciplinas ministradas pelos docentes da equipe. A previsão de atendimento é de pelo menos 500 pessoas anualmente, com resultados divulgados de várias formas, incluindo eventos gerais, artigos científicos e de extensão, e-books, cartilhas, exposições, mídias digitais e outros materiais de divulgação. O Programa será avaliado anualmente, levando-se em consideração o atendimento dos objetivos dos projetos e ações realizadas. Serão produzidos relatórios anuais de acordo com as normas da PROEX.
A Extensão na Educação Superior Brasileira se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político-educacional, cultural, científico e tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade por meio da produção e da aplicação do conhecimento em articulação permanente com ensino e pesquisa (Brasil 2018). No âmbito da Universidade Estadual de Feira de Santana, a extensão é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, técnico-científico e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade, mediada por alunos de graduação e pós-graduação orientados por servidores docentes, técnicos ou analistas universitários, dentro do princípio constitucional da indissociabilidade com o ensino e a pesquisa (RESOLUÇÃO CONSEPE 127/2020). A construção do conhecimento decorre de uma relação dinâmica entre Ciência e sociedade, na qual a Ciência determina mutações sociais e as demandas da sociedade indicam novos cursos para a Ciência (Targino 1999). Nos últimos anos, informações inverídicas e tentativas de descrédito da Ciência se alastraram de maneira marcante pelas redes sociais, distorcendo a noção de realidade de muitos cidadãos (Andrade 2019). Desse modo, é fundamental que informações confiáveis, baseadas em conhecimento científico codificado para uma linguagem simples sejam difundidas fortalecendo a cultura científica (Rodrigues 2019). As plantas estão entre os seres mais importantes, menos compreendidos e mais ignorados (Wilkins 1988). Representam aproximadamente 80% da biomassa na Terra (Bar-On et al. 2018), mas costumam passar despercebidas pela maioria dos cidadãos, frequentemente funcionando como pano de fundo, num cenário que parece ter sido criado para ilustrar a atividade dos animais (Hershey 1993). A percepção de que as plantas são negligenciadas não é recente (e.g., Nichols 1919) e suas causas podem ser sensoriais, culturais e etnográficas (Batke et al. 2020). Tornou-se fundamental compreender a importância das plantas, tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente e poder usufruir de seus benefícios (Parsley 2020). Entretanto, o contato com as plantas tem se tornado cada vez menor, especialmente em áreas urbanas (Batke et al. 2020). As pessoas, principalmente crianças e jovens estão cada vez menos interessadas nelas, fenômeno conhecido como “cegueira” ou “negligência” botânica (e.g., Wandersee & Schussler 2001; Hershey 2002). Esse desinteresse passou a ser, muitas vezes subsidiado por professores do ensino fundamental/médio, que abordam conteúdos como diversidade, taxonomia, nomenclatura e fisiologia das plantas, algas e fungos de maneira superficial ou simplificada. Os estudantes e futuros cidadãos, então, acabam não desenvolvendo olhares mais curiosos e interessados, frequentemente ignorando a importância desses organismos, até mesmo para nossa subsistência e bem-estar (Parsley 2020). O número de cursos voltados para plantas e de estudantes interessados em Botânica também tem diminuído mundialmente (Silva et al. 2016; Crisci et al. 2020) e a redução de professores entusiasmados e com conhecimento apropriado tende a reforçar essa “cegueira” botânica, perpetuando um ciclo vicioso (Strgar 2010; Salatino & Buckeridge 2016; Silva et al. 2016). A botânica oferece um enorme potencial para abordagens interdisciplinares e a utilização de espaços não formais de aprendizagem, compatíveis a diferentes realidades, contextos históricos e regionais, propostas e recursos didáticos modernos, com uso da informática e novas tecnologias, aproximando cada vez mais o cidadão do conhecimento científico, estimulando o estudo e uma participação política e ambiental crítica (Silva et al. 2016; Ursi et al. 2018; Neves et al. 2019). A “cegueira” botânica, portanto, pode ser tratada com a popularização da Botânica, interrompendo um ciclo vicioso de modo a revertê-lo em favor desta. O aumento do interesse da sociedade pelas plantas pode impactar a alocação de recursos para a Botânica e para a conservação de plantas, valorizando carreiras nessa área e atraindo interessados de diferentes níveis sociais e acadêmicos, incluindo novos estudantes (José et al. 2019).
Dentro desse contexto e tendo em vista a necessidade de sistematização e ampliação da oferta de atividades e serviços de extensão envolvendo a Botânica, o presente programa incluirá quatro temáticas, consideradas como projetos. As ações aqui propostas favorecerão a interação da equipe com a sociedade e um maior protagonismo discente por meio da participação de alunos de graduação e de pós-graduação na execução de tais atividades. Assim, para alcançarmos os objetivos mencionados, são indicados os seguintes projetos, que por se tratar de um Programa de longa duração, poderão ter suas atividades atualizadas de acordo com as demandas da sociedade: Projeto 1: Atualização em Botânica. Responsável: Dra. Reyjane Patricia Oliveira Visa a formação continuada de discentes e docentes da educação básica e superior e interessados em geral. As atividades propostas incluirão temas como: plantas utilizadas na alimentação, plantas alimentícias não convencionais (PANC), plantas de interesse medicinal, tóxico, aromático, ornamental, composição floral de méis, entre outros. Estas atividades serão executadas em conjunto com as disciplinas da graduação (Oficina de Botânica, Morfologia Vegetal, Sistemática de Embriófitas, Sistemática de Algas, Sistemática de Fungos, Farmacobotânica, Fisiologia Vegetal entre outras) e da pós-graduação (Botânica na Escola, Botânica Econômica, Problemas de Identificação Específica, entre outras) Projeto 2: Conhecendo as plantas, algas e fungos do seu município. Responsável: Dra. Tânia Regina dos Santos Silva Este projeto está associado ao Programa Flora da Bahia (032/1998; 087/2015) e visa traduzir o conhecimento técnico-científico acumulado em anos de experiência pela equipe, para ser utilizado pela sociedade, por meio de: Produção de guias de identificação ilustrados e outras estratégias de reconhecimento de plantas, algas e fungos ocorrentes em áreas como: campus da UEFS, parques, praças, entre outros. Serviço de identificação de plantas, algas e fungos, atendendo a solicitações de pessoas físicas, órgãos públicos ou instituições sem fins lucrativos (serviço gratuito), assim como prestação de serviço destinado a estabelecimentos comerciais como consultórios médicos e odontológicos, restaurantes e empresas (serviço com cobrança de taxa, de acordo com Resolução CONSEPE 127/2020, artigo 10). As atividades acima serão realizadas em associação com as disciplinas de pós-graduação (Sistemática de Monocotiledôneas, Dicotiledôneas, Algas e Fungos; Flora da Bahia, Flora e Vegetação da Caatinga, da Mata Atlântica e da Restinga) e graduação (Flora e Vegetação da Bahia, Coleções Botânicas, Sistemática de Fanerógamas, Botânica geral). Projeto 3: Divulgação Botânica Responsável: Dr. Carlos Wallace do Nascimento Moura Visa ampliar as ações de popularização da Botânica por meio de exposições sobre plantas nativas e cultivadas, ilustração botânica, artesanatos diversos com produtos vegetais, dentre outras. Serão produzidos ainda materiais de divulgação que possam ser aplicados a diferentes setores da sociedade, incluindo mídias digitais e materiais impressos. As atividades acima serão realizadas em associação com as disciplinas de pós-graduação (Ilustração Botânica, Divulgação Botânica, Comunicação Científica) e graduação (Oficina de Botânica). Projeto 4: A Botânica vai à Escola Responsável: Dra. Claudia Elena Carneiro Visa ampliar o envolvimento de estudantes da graduação e da pós-graduação com os alunos das escolas da educação básica, sobre temas diversos envolvendo a Botânica e suas aplicações. Serão desenvolvidas atividades como: mostras didáticas, interativas e itinerantes, além da produção de recursos impressos, eletrônicos e audiovisuais com a participação do público escolar. As atividades acima serão realizadas em associação com as disciplinas da graduação (Oficina de Botânica, Fisiologia Vegetal, entre outras) e da pós-graduação (Botânica na Escola, entre outras). 3.7 Avaliação (descrever detalhadamente como será executada a avaliação do Programa/Projeto/ Curso: instrumentos utilizados, o quê será avaliado e em que momento). O Programa será avaliado anualmente, levando-se em consideração o atendimento dos objetivos dos projetos e ações realizadas. Os instrumentos utilizados serão definidos de acordo com a característica de cada projeto. Serão produzidos relatórios anuais de acordo com as normas da PROEX.
Fortalecer a interação universidade-sociedade, por meio da popularização da Botânica com ações para a comunidade interna e externa à UEFS
Compartilhar conhecimentos com diversos setores da sociedade; Ampliar as ações de atendimento ao público; Promover palestras, cursos de formação continuada, atualização e treinamento; Elaborar guias de campo, cartilhas e demais materiais para divulgação; Organizar eventos e exposições itinerantes; Aperfeiçoar e ampliar o alcance das mídias digitais; Ampliar o protagonismo discente nas atividades de extensão
A Botânica é uma área heterogênea da Biologia que compreende estudos multidisciplinares envolvendo algas, plantas e fungos, grupos sem relações evolutivas diretas, mas com afinidades históricas e ecológicas. Esses grupos incluem organismos de extrema importância para a sociedade, uma vez que estão presentes no cotidiano do ser humano e são fundamentais para a vida na Terra. De forma direta ou indireta, nos fornecem oxigênio, alimentos, bebidas, remédios, temperos, fibras, madeira, combustíveis, papel e abrigo, tendo também um grande apelo sensorial, sendo usadas para fins artísticos, religiosos, e culturais, além de compor parques, praças e jardins, entre tantos outros usos. Assim, a abrangência multidisciplinar dos estudos em Botânica precisa transpor os muros da Universidade e ser melhor compreendida pela sociedade, de forma a gerar mais consciência sobre a importância desses organismos e dos sistemas naturais que sustentam a ampla diversidade vegetal do planeta, visando sua conservação e seu uso de maneira sustentável, além de embasar políticas públicas associadas. A Área de Conhecimento III (Botânica) do Departamento de Ciências Biológicas/UEFS inclui 15 docentes, todos doutores, credenciados em pelo menos um dos dois Programas de pós-graduação da UEFS, considerados de excelência, tendo nota 5 (cinco) na última avaliação da CAPES (Programa de Pós-graduação em Botânica e em Recursos Genéticos Vegetais). Esses programas já titularam mais de 400 docentes e pesquisadores com teses e dissertações envolvendo plantas, algas e fungos, hoje atuantes em diferentes instituições no Brasil e no Exterior. Os docentes da Área de Conhecimento III detêm histórico de alta produção científica envolvendo a Botânica, sendo seis deles bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, cinco atualmente no nível 1; são líderes ou participantes de pelo menos três grupos de pesquisa do CNPq cadastrados na PPG/UEFS: Sistemática e Filogenia Molecular de Plantas e Fungos/UEFS, Sistemática e Ecologia de Criptógamas e Fungos/UEFS e Identiflora/UEFS: identificação, evolução, uso e conservação da flora, com ênfase no Nordeste; são responsáveis por disciplinas em quatro cursos de graduação na UEFS (Licenciatura e Bacharelado de Ciências Biológicas, Agronomia e Farmácia); e ainda possuem dois projetos individuais de extensão cadastrados. Ao longo dos anos, a equipe tem atuado amplamente nas seguintes atividades: 1. Identificação de amostras de diferentes grupos de plantas, algas e fungos, assim como identificação de grãos de pólen em amostras de méis da Bahia; 2. Atendimento ao público, incluindo visitas guiadas ao Herbário, laboratórios e Unidade Experimental Horto Florestal; 3. Elaboração de guias de campo, a exemplo das “Plantas úteis da Chapada Diamantina” (Funch et al. 2004), “Flores nativas da Chapada Diamantina” (Harley & Giulietti 2004), “Leguminosas forrageiras da caatinga” (Costa et al. 2002), “Árvores para cidades” (Matos & Queiroz 2009), Plantas Raras do Brasil (Giulietti et al. 2009), Flores Nativas do Parque Nacional da Chapada Diamantina (R. Funch et al. 2014), “Serrano: Parque Municipal da Muritiba, Lençóis” (Funch & Miranda 2011), “Plantas medicinais e tóxicas do campus da UEFS” (Silva & Silva 2019), entre outros, incluindo, mais recentemente, artigos publicados em revistas de extensão (e.g., Nascimento et al. 2020; Santos et al. 2021); 4. Apresentação de palestras (Ex. “Importância das plantas para a sociedade e impacto da cegueira botânica na educação e conservação da flora”) e oferta de cursos de extensão, envolvendo floras locais e plantas de interesse econômico (Ex. Plantas tóxicas: o perigo pode estar em sua casa, PROEX 08/2020); 5. Organização de eventos de âmbito local (Encontro Regional de Botânicos - ERBOT 2000, na UEFS), nacional (Congresso Nacional de Botânica 2009, na UEFS) e internacional (Congresso Latino-americano de Botânica 2014 e XIV International Palynological Congress 2016, ambos em Salvador), além de projetos de popularização da Ciência, vinculados à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (Ex. A Ciência reduzindo desigualdades através da integração sociedade-escolas, FAPESB 5659/2018); 6. Programas ou Projetos individuais de Extensão, com participação de alguns docentes da equipe, a exemplo de: Conheça a Flora de Lençóis (PROEX 151/2009); Ouricuri: palmeira economicamente importante no município de Várzea da Roça (2002-2008); e Horto-escola (2002-2008); 7. Cursos de formação em Botânica para professores da rede pública de ensino: 1) “Conheça a Flora do seu município”, desenvolvido em 1998, a primeira proposta consolidada de extensão envolvendo vários profissionais da equipe; 2) “O Ensino de Biologia: uma nova abordagem” (realizado em 2000); 3) cursos sobre Flora e Vegetação para professores e condutores de visitantes de Lençóis (2008-2009); além de 4) inúmeras palestras e cursos de pequena duração; 8. Curso de formação continuada para estudantes e professores da educação básica e superior, dos quais podem ser citados os cursos de extensão “Descomplicando a Botânica” e “Metodologias ativas para o ensino de Botânica” (2020), ofertados em formato virtual durante a pandemia; 9. Mídias digitais: no Instagram, uma das iniciativas é a série “Algas da Bahia” desenvolvida pelo Laboratório de Ficologia (@laficouefs) que visa divulgar a biodiversidade de algas do Estado; do Laboratório de Flora e Vegetação (@labfloraevegetacao), assim como do Programa de Pós-Graduação em Botânica (@ppgbot_uefs), onde é realizada ampla divulgação sobre temas gerais envolvendo botânica, como podcasts, palestras, cursos, oficinas, entre outros. 10. Exposições itinerantes com produção de cartilhas para divulgação em escolas do ensino básico: a exemplo de “(Re) conhecendo a Biodiversidade do Semiárido Brasileiro” (Gusmão & Melo 2014), incluindo “Plantas do Semiárido” (França et al. 2014) e “Fungos do Semiárido” (Baseia et al. 2014). Reflexões sobre tudo que já foi feito e sobre a necessidade de continuidade e ampliação de ações acadêmicas que extrapolem os muros das universidades, aliadas às discussões sobre a curricularização da extensão nos cursos de graduação e pós-graduação, conduziram a equipe à proposição do presente Programa, com a finalidade de sistematizar, organizar e ampliar as ações de extensão, até então realizadas de maneira individual

Histórico de movimentação
11-04-2023 17:21:05

Criação da proposta

12-04-2023 10:40:00

Parecer da Câmara de Extensão

Programa aprovado
11-04-2023 18:03:11

Em Análise

Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
12-04-2023 10:40:00

Aprovado

Programa aprovado
12-04-2023 10:40:22

Ativo

Programa habilitado para pedido de bolsa extensão
v1.4.12
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