Água dá Vida, o Rio que Vai Traz a Vida Também! #82

Coordenador:
Jémison Mattos dos Santos
Data Cadastro:
18-04-2023 17:59:32
Vice Coordenador:
-
Modalidade:
Presencial
Cadastrante:
Jémison Mattos dos Santos
Tipo de Atividade:
Projeto
Pró-Reitoria:
PROEX
Período de Realização:
Indeterminado
Interinstitucional:
Não
Unidade(s):
Laboratório de Estudos da Dinâmica e Gestão do Ambiente Tropical,

Resolução Consepe 71/2012
Processo SEI Bahia 00000000000000000
Situação Ativo
Equipe 5

O presente projeto visa articular os conhecimentos científicos oriundos da universidade buscando dialogar com as comunidades do campo, com destaque para a comunidade rural do Assentamento Baixão. O objetivo do projeto é desenvolver e munir de dados, informações e promover experiências didáticas com a comunidade, agricultores, professores e estudantes por meio de experimentos práticos para, por exemplo, explicar a avaliação da qualidade das águas de rios e de cisternas, formação de rios (técnica stream table) e estudos sobre a dinâmica dos rios (fluvial) na bacia do Rio Una (produção de sedimentos), técnicas de monitoramento hidroclimático, da qualidade da água, bem como capacitar e sensibilizar os participantes a respeito da necessidade do manejo racional dos recursos hídricos, da água e do solo, bem como sobre a avaliação da qualidade da água das cisternas e reuso de água servidas para fins agrícola. A área de concentração do projeto de extensão é a Sub-bacia Hidrográfica do Una, localizada no bordo oriental da Chapada Diamantina, compondo o sistema hidrográfico do Paraguaçu. Nesse contexto, esta proposta se caracteriza como de extrema relevância, pois ressalta o desenvolvimento local associado com a participação efetiva da comunidade de trabalhadores rurais, podendo ser agricultores, professores e estudantes e outros membros da comunidade rural. Outra característica é a integração entre universidade pública com as comunidades rurais, alicerçando a estratégia de desenvolvimento e melhoria das condições associadas com a qualidade da água e metodologias de tratamento de efluentes e reuso de águas servidas.
A consciência sobre a conservação e preservação ambiental deve ser despertada através da transformação de atitudes e valores. O trabalho com bacias hidrográficas é a principal estratégia dessa ação extensionista visando promover a interação/integração da comunidade com a universidade, na busca da sustentabilidade ambiental e economicidade à produção rural, também, assegurar melhores condições de vida para gerações presentes e futuras A bacia hidrográfica é definida por Christofoletti (1980), como um conjunto de canais de escoamento inter-relacionados, em uma área drenada por um determinado rio ou por um sistema pluvial. Segundo Coelho Netto (2007), bacia hidrográfica é uma área da superfície terrestre que drena a água, sedimentos e materiais dissolvidos para uma saída comum, num determinado ponto de um canal fluvial. Dada a natureza complexa deste projeto de extensão serão empregadas oportunamente em cada fase planejada da pesquisa um conjunto de metodologias e técnicas diversas, a saber. MONITORAMENTO HIDROLÓGICO E CLIMÁTICO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DOS CURSOS DE ÁGUA A medição das águas correntes pode ser executada de várias modalidades e depende das dimensões do curso de água e da precisão desejada. Assim, utilizar-se-á o “processo do flutuador” que é normalmente utilizado em cursos de água maiores, ou quando não se dispõe de um medidor de fluxo automático, ou onde é impraticável a medição direta e é difícil a instalação de um vertedor. Este método revela-se na medida da velocidade média da corrente (V) no trecho selecionado (reto) do curso de água, usa-se o flutuador e determina a seção média (S) do referido trecho. Também será utilizado um equipamento de precisão denominado fluviômetro. BALANÇO HÍDRICO O Balanço Hídrico será calculado de maneira simplificada em função da precipitação (Pp), evaporação (Ev), infiltração do solo (In), e escoamento superficial (Es) conforme a equação proposta por Romera e Silva (2003): Pp - Ev - In = Es Onde o balanço em determinado período pode ser positivo (excesso d´água) ou negativo (deficiência ou escassez). Nesse projeto os dados de infiltração serão obtidos em campo pelo método de infiltrômetro de Anéis, enquanto os dados de precipitação, evapotranspiração serão obtidos no INMET ou a partir de uma estação meteorológica digital portátil. A estação meteorológica será utilizada para monitorar o tempo na bacia através dos diversos parâmetros (temperatura máxima/mínima, umidade, vento etc.) e os dados serão coletados e analisados por estudantes com orientação da equipe do projeto. STREAM TABLE A ideia da construção do experimento Stream Table (MESA DE FLUXO) está ligada ao processo de ensino e aprendizagem dos discentes que terão a possibilidade de recriar o modelo de um sistema fluvial, o que promoverá a compreensão de como os rios são formados e modelam a superfície da Terra. Além disso, fornece-se explicitamente oportunidades para desenvolver habilidades e práticas científicas, como execução de tarefas para construção manuais didáticos, observação, experimentação e modelagem. Os discentes poderão adquirir o conhecimento, por exemplo, refletindo de que forma o ângulo da inclinação (gradiente) e o volume da água afeta a morfologia do rio, bem como podem observar a superfície característica que resultam na mesa de fluxo. Os alunos irão anotar situações ocorridas durante a realização do experimento, depois todos deverão socializar suas respectivas experiências, colocando os pontos positivos e negativos. Nesta atividade, os alunos irão modelar a evolução dos rios mudando uma variedade de variáveis, por exemplo, a inclinação do terreno e a vazão. O transporte de sedimentos dos rios está associado ao processo conhecido como erosão. Também poderão observar o transporte de sedimentos à jusante do canal. Além disso, os participantes podem observar a deposição de sedimentos, onde o fluxo se esvazia na parte mais plana da mesa de fluxo. FOSSAS SÉPTICAS E TRATAMENTO DE EFLUENTES POR LEITO DE RAÍZES O tratamento de águas servidas nas pequenas comunidades rurais designa-se, como uma iniciativa para desenvolvimento do saneamento básico rural. O lançamento indiscriminado de águas residuais domésticas no Brasil é um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública. Portanto, devido ao conjunto de especificidades e benesses, realizar a instalação de uma unidade experimental de tratamento de efluentes domésticos na EFACI será de grande relevância para comunidade, gerando melhorias significativas. O sistema proposto de tratamento de efluentes por leito de raízes será desenvolvido através das técnicas de baixo custo financeiro, a partir da utilização de plantas adaptadas ao clima semiárido. Por meio dessa atividade, objetiva-se também proteger o ambiente contra os processos de degradação (p.ex: poluição dos corpos hídricos etc.), visando manejo sustentável da água e dos solos. Entre as técnicas, a melhor alternativa para o saneamento de maneira sustentável está a de leito de raízes - são ditos sistemas naturais, pois se baseiam na capacidade de ciclagem de elementos contidos na água residuária sem fornecimento de qualquer fonte de energia para acelerar os processos biogeoquímicos, os quais ocorrem de forma espontânea (OLIJNYK et al.,2007). Esse sistema se destaca pela eficiência no processo de degradação da matéria orgânica e ainda a referida unidade experimental servirá para demonstração aberta ao público em geral. Essa intervenção será divulgada através dos meios de comunicação locais e do Comitê das Bacias Hidrográficas da região. O tratamento por meio de leito de raízes é um sistema físico-biológico, idealizado seguindo a lógica do biofiltro, utilizando, porém, um filtro adicional constituído por raízes de macrófitas. As plantas (Thypha spp) que formam a zona de raízes serão plantadas sobre um filtro físico estruturado por uma camada de brita com 50 cm de profundidade e em cima da brita será colocada uma camada de 40 cm de areia. No fundo do filtro serão colocadas as tubulações para captar o efluente tratado, conduzindo-o para ser despejado no rio. Essa intervenção gerará como resultado: a construção de 01 estação em mutirão com a comunidade; a gestão e operacionalização será realizada pela comunidade local; melhorias na qualidade sanitária-ambiental do rio e melhorias na saúde da comunidade. RENATURALIZAÇÃO DE RIOS Compreende-se por Renaturalização de rios o processo de trazer ao rio sua condição mais natural ou original possível (SOUZA; KOBIYAMA, 2003). Esta temática vem ganhando relevância nas últimas décadas tem sido muito debatida e alvo de algumas divergências. A renaturalização dos rios e córregos permite não somente a melhoria das condições ambientais dos canais, mas também o amortece o pico do hidrograma de vazão, e evita inundações de forma natural. Destaca-se que a apresentação de projetos de renaturalização que não define espaços para a recuperação da vegetação e do traçado meândrico do rio ao longo de suas margens é inadequado. A renaturalização dos rios ou córregos deve ser vista como uma alternativa importante para áreas rurais e urbanas, e como oportunidade para melhoria da qualidade das águas e das condições ecológicas dos canais no que se refere à formação de um sistema mais diverso, de áreas com matas ciliares que podem ser aliadas ao lazer e ao turismo local, visando proporcionar viabilidade econômica para a implantação e manutenção destas áreas manejadas racionalmente. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS E O TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NOS CANAIS DO UNA Analisar e avaliar o risco potencial à saúde pública das águas armazenadas em cisternas de placa, a partir da distribuição no espaço e qualidade da água. O consumo de água de boa qualidade é um fator importante para a qualidade de vida das populações rurais, carentes de água de boa qualidade e saneamento básico. Logo, nosso objetivo maior é avaliar a qualidade da água consumida pela população, através dos principais parâmetros físico-químicos, a exemplo da cor, sólidos totais dissolvidos, salinidade, turbidez, temperatura, pH, OD, condutividade elétrica etc. Relacionar os valores obtidos em campo e compará-los com os padrões de potabilidade definidos legalmente. Serão adotados padrões de referência para água potável de sistemas de abastecimento, sistemas alternativos por meio da portaria n. 518-2004 – MS. Além da aplicação da resolução CONAMA N.357-2005, que trata das águas de mananciais para uso humano, em destaque, águas da classe especial, que devem ser desinfectadas antes de ser consumidas. Outra referência é a portaria n.518 de 25 março – 2004, do Ministério da Saúde, que define procedimentos e responsabilidades no controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano. Além disso, serão realizadas análise do transporte fluvial e da produção de sedimentos na bacia do Una, a partir da coleta de água e sedimentos de fundo ou em suspensão nos canais fluviais. Com isso, alinha-se com a Agenda 2030, ou seja com três dos principais objetivos do milênio (ODS), a exemplo do ODS 3, 6 E 11. RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL Atualmente a agroecologia vem se solidificando como alternativa altamente viável para desenvolvimento da agricultura familiar e o desenvolvimento rural local. Neste mesmo sentido, as tecnologias e princípios estratégicos trazidos pela permacultura, potencializam a autonomia das comunidades, tornando possível traçar um caminho rumo à sustentabilidade social e ambiental. A presente proposta visa à difusão dos principais conceitos e técnicas da permacultura e da agroecologia entre agricultores da bacia do Una, região da Chapada Diamantina, com o objetivo de sensibilizá-los a desenvolverem um nicho experimental de pequenas propriedades que produzam alimentos orgânicos por meio dos sistemas agroflorestais. Este sistema consorcia espécies com diversas funções entre alimentícias, forrageiras, madeireiras e, portanto, contribui para a segurança alimentar e preservação ambiental concomitantemente. Atualmente é grande a necessidade por alternativas para uma agricultura mais sustentável, capazes de contornar o quadro crescente de degradação da paisagem e de viabilizar a produção de alimentos mais saudáveis, isentos de agrotóxicos. O atual modelo de agricultura está baseada no monocultivo, em espécies geneticamente modificadas ou “melhoradas”, na mecanização, no uso de insumos externos com os fertilizantes e agrotóxicos, o que tem resultado em erosão, na perda da biodiversidade, na contaminação do solo e da água por agrotóxicos, na perda de saúde dos agricultores e consumidores, além de êxodo rural pela descapitalização dos agricultores familiares. A agrofloresta sucessional é uma forma de produzir a partir dos princípios ecológicos, ou seja, da sucessão natural. A vegetação original de uma região é reflexo de uma estratégia da natureza para otimizar o uso de recursos (matéria e energia) visando a maior complexificação da vida no lugar, a partir das condições presentes (clima e solo). Desenvolver uma agricultura que seja realmente sustentável pressupõe considerar essa estratégia da natureza e incorporar árvores nos sistemas de produção, compondo um sistema complexo, de alta biodiversidade e densidade de espécies, proporcionando a proteção do solo e a manutenção dos recursos hídricos, bem como a produção escalonada no tempo, que possibilita, ao agricultor, ingressos em diferentes épocas do ano e a sua autonomia. Acreditamos que um treinamento que alie teoria à prática, ajudará o agricultor familiar a desenvolver seu próprio sistema dentro dos princípios de cooperação e da integração para uma melhor produtividade e qualidade devida para as presentes e futuras gerações. Amparada no princípio da sustentabilidade e voltada para recuperação das práticas dos povos antigos e o respeito à experiência e sabedoria dos que vieram antes. A Permacultura é uma filosofia que se traduz em técnicas para criar ambientes humanos ecologicamente seguros e economicamente viáveis.
O referido projeto apresenta a interação Universidade - Escola - Agricultores, caracterizadas como base da relação da extensão rural, como estratégia de desenvolvimento e diálogo, no qual a premissa balizadora é a troca de conhecimentos e experiências, calcadas em discussões acerca das mudanças do clima, recursos hídricos, ambiente, saneamento e desenvolvimento rural. Nesse ínterim, este projeto utilizará metodologias participativas, de coprodução do conhecimento, visando obter resultados diretos e indiretos na vida cotidiana das comunidades, pois ele visa o uso e aplicação de instrumentos e técnicas que gerem melhoria na qualidade do ambiente e de vida, bem como a adoção de estratégias de conservação ambiental. De acordo com Kummer (2007, p.84) "a metodologia participativa é entendida como um processo contínuo, caracterizado por não ser estático. É uma base para o trabalho com enfoque participativo que precisa ser adaptada, a cada instante, de acordo com cada grupo alvo e sua realidade". Nesse sentido, discutir a participação e a coprodução do conhecimento é o ponto de partida básico e compreender que a realidade é mútua, diversificada e heterogênea. Duas principais vertentes utilizadas é pedagogia da autonomia de Paulo Freire (1996) e a pedagogia da alternância, as quais promoverão impactos positivos na formação dos participantes e nos estudos da bacia hidrográfica em questão. A “Pedagogia da Alternância é uma expressão polissêmica que guarda elementos comuns, mas que se concretiza de diferentes formas: conforme os sujeitos que as assumem, as regiões onde acontecem as experiências, as condições que permitem ou limitam e até impedem a sua realização e as concepções teóricas que alicerçam suas práticas. Com esse cuidado e de modo amplo, pode-se dizer que a Pedagogia da Alternância tem o trabalho produtivo como princípio de uma formação humanista que articula dialeticamente ensino formal e trabalho produtivo” (RIBEIRO, 2008). Também far-se-á uso da metodologia descrita por Daker (1983), pois ela fornece informação com mecanismos que os próprios participantes do projeto podem desenvolver, sem nenhum gasto efetivo. A estratégia operacional envolverá uma abordagem participativa dos diferentes segmentos envolvidos (UEFS/GEOTRÓPICOS, Escola, Comunidade, IFBahiano), na busca de equacionamento de problemas comuns e na construção de um modelo de desenvolvimento ajustado às peculiaridades locais, pois as atividades deverão ser realizadas continuamente, preparando a comunidade para adoção das práticas selecionadas coletivamente. A UEFS, as escolas e a comunidade participarão integralmente do desenvolvimento das atividades, conforme metodologias que envolvem debates/discussões, oficinas de capacitação para, por exemplo, identificar os principais usos da água e problemas associados; propor alternativas e possíveis soluções. Será realizada a produção e distribuição de material didático (cartilhas, cartazes e manuais educativos) para contribuir com o processo educativo e de conscientização voltado para conservação e uso racional dos recursos hídricos. Também serão utilizadas outras estratégias de divulgação nos diversos meios de comunicação, tais como: emissoras de rádio, jornais e rádio local, entre outros) em linguagem acessível ao público. Para monitoramento da qualidade da água dos rios e a produção de sedimentos na bacia do rio Una, serão definidos pontos estratégicos/representativos e metodologias para coleta de amostras de água e análises conforme o planejamento pré-estabelecido, obras científicas de referência e legislação pertinente. Após as coletas e tratamento dos dados supraditos, os resultados serão interpretados e analisados, por exemplo, transformados em IQA (Índice de qualidade das águas), que apresenta os resultados de forma simplificada e num padrão de cores, de fácil entendimento para a comunidade envolvida. Com apoio da equipe técnica do projeto serão promovidos vários momentos de interação mediante práticas científicas, em campo ou nas oficinas, adotando pressupostos da educação ambiental, para contribuir com a difusão de conhecimentos, técnicas e tecnologias sustentáveis. Visando assegurar que os impactos da realização do presente projeto, conforme descritos na metodologia, sejam efetivamente atingidos, serão selecionados bolsistas envolvidos diretamente com Geografia, Agronomia, Engenharia Civil, Sanitária e Ambiental, Pedagogia e da ciência da computação que além de participação nas diversas etapas do projeto, contribuirá também na elaboração de material didático, terá a responsabilidade de desenvolverem indicadores objetivos e proceder aplicação de questionários de avaliação.
Promover a popularização da ciência geográfica e integração da UEFS através do envolvimento direto com a comunidade rural no Assentamento Baixão, visando primordialmente levantar dados, interpretar e analisar, popularizar, capacitar e difundir o conhecimento científico sobre hidroclimatologia, recursos hídricos, dinâmica fluvial (p.ex.: das águas e sedimentar), reuso de água, avaliação de qualidade das águas de cisternas, renaturalização e revitalização de rios, conservação ambiental e uso sustentável dos recursos hídricos em ambiente semiárido, por meio da participação comunitária.
1. Monitorar o clima, regime hidrológico e a produção de sedimentos na bacia do Rio Uma, fundado no levantamento de dados meteorológicos, hidrológicos e sedimentológicos 2. Implantar sistema de tratamento de efluentes domésticos (leito de raízes); 3. Auxiliar a comunidade no monitoramento da qualidade da água dos rios e cisternas; 4. Mostrar a importância do conhecimento da qualidade da água e apreender a metodologia para avaliar a qualidade dela; 5. Elaborar material didático a ser apresentado em meio digital e impresso visando popularizar os resultados da ciência e do conhecimento do clima, recursos hídricos para que sejam apropriados pelos participantes e comunidade; 6. Realizar o dia A Comunidade Vai Até o Rio, com o envolvimento dos participantes, onde pontos relevantes da bacia serão visitados e principais problemas de conservação do solo e qualidade dos recursos hídricos serão identificados e alternativa de soluções discutidas; 7. Capacitar os agentes sociais envolvidos quanto ao monitoramento ambiental
A Escola Família Agrícola de Colônia-Itaetê - EFACI se apresentava como síntese dessa configuração socioespacial, onde a partir de uma proposta inovadora, a pedagogia da alternância - onde filhos de assentados e assentados são hoje alunos e professores dessa escola buscam se afirmarem como sujeitos sociais atuantes. Esse ambiente escolar e social se configurou de início como palco de ação, intervenção e aprendizado por parte da universidade. Após os anos do projeto o espaço-território foi se estendendo ao assentamento Baixão e comunidades do entorno da EFACI. Aliado ao contexto local da necessidade do desenvolvimento de estudos e monitoramento hidroclimático, da qualidade da água, da produção de sedimentos, de saneamento rural etc., busca-se refletir e articular o conhecimento prático com a teoria sobre os usos da bacia, em função das principais variáveis ambientais como a água, solo e vegetação. A perspectiva de trabalhar esta temática junto aos atores locais pode se tornar em um elemento de reforço, empoderamento e auxiliar na tomada de decisões frente à problemática socioambiental. O entendimento claro e objetivo da realidade da bacia hidrográfica do Rio Una dará subsídios para condução de ações e intervenções sustentáveis. O retorno esperado desse processo de aprendizado se dá no âmbito do curso de graduação em Geografia e demais cursos da UEFS. Além disso, o referido projeto trabalhará em consonância à proposta de curricularização da extensão.

Histórico de movimentação
18-04-2023 17:59:32

Criação da proposta

21-09-2023 13:30:47

Parecer da Câmara de Extensão

PROJETO APROVADO
21-09-2023 12:37:33

Em Análise

Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
21-09-2023 13:30:47

Aprovado

PROJETO APROVADO
21-09-2023 13:31:10

Ativo

HABILITADO
v1.4.13
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