As Ciências Físicas, a Chapada Diamantina e o Semiárido #92
- Coordenador:
- Milton Souza Ribeiro
- Data Cadastro:
- 18-05-2023 16:17:46
- Vice Coordenador:
- -
- Modalidade:
- Presencial
- Cadastrante:
- Milton Souza Ribeiro
- Tipo de Atividade:
- Projeto
- Pró-Reitoria:
- PROEX
- Período de Realização:
- Indeterminado
- Interinstitucional:
- Não
- Unidade(s):
- Departamento de Física,
Resolução Consepe
143/2007
Processo SEI Bahia
00000000000000000
Situação
Ativo
Equipe
6
A Ciência é uma atividade muito discutida na sociedade contemporânea. Particularmente, no Brasil, as questões a ela atinentes são muito debatidas, especificamente em relação às Ciências Físicas. Não sem razão, essas questões estão sempre relacionadas à política econômica. O enfrentamento desses desafios pressupõe várias atitudes, não só do ponto de vista de uma política nacional, mas, também, do ponto de vista regional. Os bens produzidos devem ter alta competitividade; o estudo de outras fontes de energia deve ser altamente estimulado; a formação de recursos humanos deve ser ampliada, aperfeiçoada e diversificada; o incremento aos investimentos em C&T e P&D deve ser considerado em todas as áreas do conhecimento humano; e a questão ambiental de ser respeitada de maneira irretorquível. Considerando que na Bahia existem várias regiões que sofrem do problema do desequilíbrio regional, em particular a região da Chapada Diamantina, e que as Universidades que lidam com aspectos da C&T e P&D devem estreitar os seus laços para minimizar esses problemas, nomeadamente a Universidade Estadual de Feira de Santana, é imprescindível que uma ação conjunta de seus professores se estabeleça para que o enfrentamento de tais desafios ocorra de uma maneira mais efetiva. Em particular, no Campo do Saber da Física, que caracteriza-se por uma estrita ligação com a C&T e a P&D, a ação dos docentes do Departamento de Física torna-se mais do que necessária. Com esse objetivo, portanto, nasceu o desejo e a idé0ia de realização de um projeto de extensão. O projeto visa desenvolver atividades de Extensão no Estado da Bahia, em particular na Região da Chapada Diamantina e do Semiárido baiano, levando para tais comunidades o significado das ciências físicas, através de minicursos, palestras, feira de ciências, bem como atividades observacionais.
De acordo com o Projeto do Departamento de Física [21], entende-se que a extensão em Física é o conjunto de atos praticados pelo Departamento de Física no sentido de integrar-se à sociedade, atendendo as finalidades básicas do compromisso político-social e da prática acadêmica. A primeira, referindo-se a obrigação da Universidade reverter seus benefícios em favor da maioria da população, sem perda da pluralidade, que é essencial à prática universitária, e sem confundir definição filosófico-política com postura político partidária; a segunda, referindo-se à extensão como o elemento articulador do ensino e da pesquisa com a sociedade, outorgando à Universidade uma função transformadora do meio social. A Extensão, portanto, “é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade da elaboração da práxis de um Conhecimento acadêmico; no retorno `a Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele Conhecimento” [22]. Os atos extensionistas praticados nesse projeto são aqueles do tipo [22–25]: • Difusão Científica; • Ação Cultural; • Aperfeiçoamento Profissional/Acadêmico da população, através de Cursos;
- Ciclo de palestras para a comunidade sobre as Ciências Físicas; - Aperfeiçoamento dos professores do Ensino Fundamental e Médio nas Ciências Físicas; - Visitas nas Escolas do Ensino Médio com exposições sobre as Ciências Físicas
O objetivo do presente projeto é apresentar as Ciências Físicas e as suas relações com o quotidiano dos fenômenos ocorridos no interior do Estado da Bahia, em particular na região da Chapada Diamantina e do Semiárido baiano.
Em termos específicos, o objetivo do projeto é desenvolver três classes de ações extensionistas, nomeadamente, palestras, cursos de aperfeiçoamento e visitas às escolas da região.
A Ciência é uma atividade muito discutida na sociedade contemporânea. Particularmente, no Brasil, as questões a ela atinentes são muito debatidas, especificamente em relação às Ciências Físicas [1–12]. Não sem razão, essas questões estão sempre relacionadas à política econômica. A economia mundial tem apresentado inúmeros desafios nas últimas décadas e essas questões são recorrentes, não só nos meios governamentais e de comunicação, mas nos meios acadêmicos [13–18]. A globalização que permite a disputa de qualquer mercado e traz como conseqüências o convívio com setores concorrentes bem desenvolvidos e que faz com que as políticas educacionais de países periféricos sejam fortemente influenciadas por movimentos e reformas de países desenvolvidos; a escassez das reservas de energia não renováveis e as conseqüências na matriz energética mundial; a incerteza com o comportamento das economias denominadas emergentes, bem como o alto índice de desemprego; e o conhecimento alicerçado em sólidas bases de Ciência e Tecnologia (C&T) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), podem ser destacadas como exemplos. O enfrentamento desses desafios pressupõe várias atitudes, não só do ponto de vista de uma política nacional, mas, também, do ponto de vista regional. Os bens produzidos devem ter alta competitividade; o estudo de outras fontes de energia deve ser altamente estimulado; a formação de recursos humanos deve ser ampliada, aperfeiçoada e diversificada; o incremento aos investimentos em C&T e P&D deve ser considerado em todas as áreas do conhecimento humano; e a questão ambiental de ser respeitada de maneira irretorquível. Na base dessa política está assentada a necessidade de redução dos desequilíbrios regionais, principalmente aqueles ligados à Ciência e Tecnologia [9]. Uma sentença que torna-se mais contundente quando as políticas estaduais na área da educação superior não acenam para discussões substantivas sobre a função social e os problemas de cada unidade do sistema acadêmico, como é o caso, especificamente do Estado da Bahia, notadamente em Governos anteriores [19]. Considerando que na Bahia existem várias regiões que sofrem do problema do desequilíbrio regional, em particular a região da Chapada Diamantina e do Semiárido, e que as Universidades que lidam com aspectos da C&T e P&D devem estreitar os seus laços para minimizar esses problemas, nomeadamente a Universidade Estadual de Feira de Santana, é imprescindível que uma ação conjunta de seus professores se estabeleça para que o enfrentamento de tais desafios ocorra de uma maneira mais efetiva. Em particular, no Campo do Saber da Física, que caracteriza-se por uma estrita ligação com a C&T e a P&D, a ação dos docentes do Departamento de Física torna-se mais do que necessária. Com esse objetivo, portanto, nasceu o desejo e a idéia de realização de um projeto de extensão no interior do estado da Bahia, em particular, na Chapada Diamantina e no Semiárido, relacionado com as Ciências Físicas, que congregue o Departamento de Física bem como outros que tenham ações que se relacionem com o Campo do Saber da Física.
Histórico de movimentação
18-05-2023 16:17:46
Criação da proposta
24-05-2023 11:16:10
Parecer da Câmara de Extensão
Aprovado
18-05-2023 16:22:03
Em Análise
Proposta enviada para análise da Câmara de Extensão
24-05-2023 11:11:44
Ativo
Habilitado
24-05-2023 11:16:10
Aprovado
Aprovado
24-05-2023 11:16:24
Ativo
Habilitado